Dantas quer julgar Protógenes. Viva o Brasil !
Saiu no Estadão, house-organ de Gilmar Dantas (*):
“Protógenes nega ter vazado a Satiagraha”.
Trata-se de uma reportagem que vale pelo que não diz.
Porque, o que diz é para reforçar a tese delirante de Gilmar Dantas (*) de que Protógenes Queiroz ia dar um Golpe de Estado Polícialesco e, Ele, Gilmar, como São Jorge, matou o dragão.
É essa a reportagem do Estadão.
O que o Estadão não diz.
Que se realizou ontem uma audiência de um de 15 – 15 ! – processos que a Polícia Federal move contra o ínclito delegado Protógenes Queiroz.
15 !
O diretor geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa – aquele que não achou ainda ao áudio do grampo da Veja – foi intimado a depor e não deu as caras.
Vai ter que aparecer na audiência do dia 24 de maio.
Agora, uma informação interessante que, inexplicavelmente, o Estadão omite: advogados de Dantas – Nélio Machado à frente – se qualificaram para desempenhar o papel de “testemunha de acusação”.
Ou seja, Daniel Dantas, que foi para a cadeia duas vezes, por causa do trabalho competente do policial Protógenes Queiroz, quer julgar o Protógenes.
O mesmo Dantas que, por causa das provas produzidas de forma irrefutável por Protógenes, foi condenado a 10 anos de cadeia.
Viva o Brasil !
Dantas quer julgar o Protógenes.
O Protógenes ainda acaba em cana.
E o Dantas, por aí, numa boa.
Viva o Brasil.
Paulo Henrique Amorim
(*) Clique aqui para ver como um eminente colonista (**) do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista (**) da GloboNews e da CBN se refere a Ele.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (***) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.