Turistas vão às favelas do Rio com UPPs
Saiu no Estadão, pág A8:
“Planalto põe UPP em nova ‘agenda casada’ com Dilma” (sic) – Lula vai lançar pessoalmente projeto do Ministério do Turismo que usa as Unidades Policiais Pacificadoras, bandeira de campanha petista. (Clique aqui para ler “Mãe Dilma e o Pai Lula põem Serra no colo”).
“Com investimento inicial R$ 184 mil do governo federal será lançado no dia 30, no Morro Dona Marta, o projeto piloto Rio Top-Tour ... para aproveitar o potencial turístico do local a partir da inclusão social dos moradores.”
“50 moradores receberão treinamento e haverá uma linha de credito especial.”
Que horror !
O Estadão parece indignado.
Na melhor das hipóteses, deixa aflorar uma ponta de preconceito.
Publica uma foto do Dona Marta com moradias novas, coloridas, e a legenda (sarcástica): “lugar para conhecer a ‘cultura e a tradição carioca (sic)’ ”.
O Dona Marta, como se sabe, foi o primeiro morro a receber uma UPP, em 2008.
Já são 12, para desespero do Gabeira, que pregava outra técnica urbanística para os morros cariocas, à la Soweto: quem está fora não entra, quem está dentro não sai.
Melhor seria se houvesse uma UPP no bairro do Campo Belo, bairro chic da Zona Sul e São Paulo.
Segundo o jornal Agora (o único que presta em São Paulo), na primeira página, “quadrilha rende 29 pessoas no Campo Belo; bando clona carro de morador e faz arrastão em prédio”.
Eram 15 assaltantes (15 !, amigo navegante).
Fizeram a limpeza em sete dos 16 apartamentos do prédio.
Que tal uma UPP ali ?
E o jenio ainda diz que o Brasil precisa de um Ministério da Segurança.
Por que ele não criou uma Secretaria de Segurança em São Paulo ?
Paulo Henrique Amorim
Em tempo: clique aqui para ver como, na Chuíça (*), só o Sylvester Stallone poupa as joalherias de luxo dos assaltos semanais.
(*) Chuíça é o que o PiG (**) de São Paulo quer que o resto do Brasil ache que São Paulo é: dinâmico como a economia Chinesa e com um IDH da Suíça.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.