Até o Estadão e a CVM desconfiam que os bancos querem destruir a Petrobrás
Saiu no Estadão, pág. B1:
“Relatórios negativos sobre a Petrobrás poderiam ter saído antes da mega-oferta.”
Segundo a CVM, diz o Estadão, o Itaú e o Morgan Stanley, que derrubaram as ações da Petrobrás depois de tê-las vendido no mercado mundial, poderiam ter divulgado a análise sobre a empresa ANTES de venderam as ações na mega-oferta.
Ou seja, amigo navegante: o Itaú e esse banco americano venderam as ações pelo mundo afora e só DEPOIS dizem que elas não prestam !
Quem somos nós, ordinários blogueiros, para imaginar que instituições imaculadas como o Itaú e o Morgan fossem capazes de vender as ações pelo mundo afora, embolsar a comissão, derrubar as ações, fugir do IOF, se acobertar nos títulos públicos e, depois, com as ações da Petrobrás mais baratas, comprar de novo.
Jamais !
Jamais o Conversa Afiada imaginaria que isso fosse possível !
Nunca !
Este ordinário blogueiro conheceu o Dr Olavo Setúbal e sabe de que estofo moral ele era feito.
Este ordinário blogueiro leu – parte, evidentemente ! – da obra monumental de Ron Chernow - sobre a Casa de Morgan.
J. P. Morgan jamais participaria de uma operação tão rasteira que até a CVM percebesse.
Itaú e Morgan são instituições acima de qualquer suspeita !
Só agora a Comissão de Valores Mobiliários se manifestou.
A CVM poderia ler o Conversa Afiada, não é isso, amigo navegante ?
Clique aqui para ler: “Bancos, PiG e o Serra, unidos, trabalham para destruir a Petrobrás”.
Mas, a CVM é assim mesmo.
São aqueles policiais de Chicago que chegam aos bares da Lei Seca depois que o uísque falsificado foi escondido.
Clique aqui para ler sobre como o Gabrielli, presidente da Petrobrás, desmonta Serra, Davizinho e FHC com um carta só.
Paulo Henrique Amorim