Brasil

Você está aqui: Página Inicial / Brasil / 2010 / 10 / 14 / Até o Estadão e a CVM desconfiam que os bancos querem destruir a Petrobrás

Até o Estadão e a CVM desconfiam que os bancos querem destruir a Petrobrás

Saiu no Estadão: “Relatórios negativos sobre a Petrobrás poderiam ter saído antes da mega-oferta”.
publicado 14/10/2010
Comments

 

 

 

Saiu no Estadão, pág. B1:

Relatórios negativos sobre a Petrobrás poderiam ter saído antes da mega-oferta.

Segundo a CVM, diz o Estadão, o Itaú e o Morgan Stanley, que derrubaram as ações da Petrobrás depois de tê-las vendido no mercado mundial, poderiam ter divulgado a análise sobre a empresa ANTES de venderam as ações na mega-oferta.

Ou seja, amigo navegante: o Itaú e esse banco americano venderam as ações pelo mundo afora e só DEPOIS dizem que elas não prestam !

Quem somos nós, ordinários blogueiros, para imaginar que instituições imaculadas como o Itaú e o Morgan fossem capazes de vender as ações pelo mundo afora, embolsar a comissão, derrubar as ações, fugir do IOF, se acobertar nos títulos públicos e, depois, com as ações da Petrobrás mais baratas, comprar de novo.

Jamais !

Jamais o Conversa Afiada imaginaria que isso fosse possível !

Nunca !

Este ordinário blogueiro conheceu o Dr Olavo Setúbal e sabe de que estofo moral ele era feito.

Este ordinário blogueiro leu – parte, evidentemente ! – da obra monumental de Ron Chernow - sobre a Casa de Morgan.

J. P. Morgan jamais participaria de uma operação tão rasteira que até a CVM percebesse.

Itaú e Morgan são instituições acima de qualquer suspeita !

Só agora a Comissão de Valores Mobiliários se manifestou.

A CVM poderia ler o Conversa Afiada, não é isso, amigo navegante ?

Clique aqui para ler: “Bancos, PiG e o Serra, unidos, trabalham para destruir a Petrobrás”.

Mas, a CVM é assim mesmo.

São aqueles policiais de Chicago que chegam aos bares da Lei Seca depois que o uísque falsificado foi escondido.

Clique aqui para ler sobre como o Gabrielli, presidente da Petrobrás, desmonta Serra, Davizinho e FHC com um carta  só.


Paulo Henrique Amorim