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Lula desarmou a bomba do Senado para Dilma

Saiu no Valor: "Governo ganhou todas as votações no Senado".
publicado 29/07/2011
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Saiu no Valor, pág. A14:

"Governo ganhou todas as votações no Senado"

Levantamento mostra que estratégia de investir na eleição da casa deu resultado.

A média de apoio aos projetos do Governo fechou o semestre com 55% dos votantes.

Das 18 votações no plenário do Senado, o governo não perdeu uma sequer.

Na Câmara, o Governo teve 54% dos votos.

Navalha

Como se sabe, o Nunca Dantes empenhou-se pessoalmente para derrotar Arthur Virgílio Cardoso, no Amazonas; Tasso Tenho Jatinho Porque Posso, no Ceará; e Marco Maciel - "o que ele fez por Pernambuco?"

O Senado era a caixa de eco do Golpe que emanava do PiG (*).

Ali Lula perdeu a CPMF.

Naquela operação conjunta do Farol de Alexandria, o presidente da FIE P (**) e o Arthur Virgílio Cardoso, que prometeu dar uma surra no Lula.

Ali o atual governador de Goiás, Marcone Perillo, instalou a CPI da Petrobras do Álvaro Dias.

(Que se afogou com a P-36 do FHC.)

Ali se montou o Golpe do impeachment, com a desestruturação do Sarney para que Perillo assumisse a presidência e virasse a maçaneta da porta para o Golpe entrar.

O Senado poderia paralisar o Governo da Presidenta.

Há ainda uma fonte ininterrupta de instabilidade.

São as "crises" que o PiG monta, todo dia, e o Álvaro Dias repercute no Senado como se descobrisse a pólvora sempre que o galo canta.

Mas, incomoda menos que uma paralisação do Governo.

Salvou-a o Nunca Dantes.

Esse Nunca Dantes ...

A elite jamais o perdoará.

 




Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Este ansioso blog se refere à FIESP desta forma, sem o “$”. Porque, ao liderar a campanha contra a CPMF, que contou com a brava participação do farol de Alexandria e de um ignoto senador pelo Amazonas, Virgilio Cardoso, a FIE P preferiu dar prioridade ao $ em detrimento do remédio das crianças. A CPMF, como se sabe dificultava o emprego do “por fora”, que, em São Paulo, se chama de “bahani”.