Dino e Copa: um Brasil lindo e competente
Em 2012, a Rio + 20.
2013, a Copa das Confederações.
2014, Copa do Mundo.
2015, a Copa América.
Em 2016, as Olimpíadas.
Segundo cálculos do presidente da Embratur, Flávio Dino, essa sucessão de mega-eventos vai gerar 200 bilhões de notícias sobre o Brasil.
Vinte e seis bilhões de espectadores estarão ligados ao Brasil, nos trinta dias da Copa.
Continua Dino: a última Copa na América do Sul foi a de 1978, na Argentina.
É provável que, depois da Copa do Brasil, só daí a trinta anos o sul-americano apaixonado por futebol poderá assistir a uma Copa.
Logo, é provável que o Brasil receba um numero expressivo de turistas da região.
O que está em jogo, percebe-se por essas informações de Dino, é a possibilidade de o Brasil afirmar uma imagem solidamente positiva.
Dino diz que a Embratur está empenhada em mostrar que o Brasil não é “o parque de diversões do mundo”.
Dino acredita que está na hora de vencer “o complexo de vira lata” e mostrar com o esporte um país cordial, festeiro, bem humorado, e muito mais: um país também competente.
Uma democracia que faz a economia crescer e distribuir renda.
Que explora petróleo no fundo do mar e constrói o teleférico do Alemão.
Um Brasil lindo e competente !
Flávio Dino fez essas observações no programa Entrevista Record Atualidade, que foi ao ar, nesta terça-feira, na Record News.
Clique aqui para ler “Proteja-se do PiG – as obras da Copa estão OK”
Flávio Dino diz que mega-eventos esportivos desempenham um papel político relevante.
A Copa da África do Sul mostrou que a democracia se tinha instalado, depois do apartheid.
A Alemanha da Copa mostrou um pais cordial e pacífico, que contrastou com o passado belicista e invasor.
A China mostrou que já era uma potência.
Daí, o tema das Olimpíadas de Beijing ser “um mundo, um sonho”.
Essa é a tarefa da Embratur, segundo Dino: mostrar um Brasil mais do que lindo.
Competente, também.
Essa linha de raciocínio de Flávio Dino mostra com clareza por que o PiG (*) e a elite que nele se expressa trabalham incansavelmente para boicotar esses eventos no Brasil, da Copa às Olimpíadas.
O mundo passará a ver o Brasil de uma nova maneira.
Duzentos bilhões de noticias positivas – que horror !
E isso é imperdoável para o PiG (*).
Por isso, o PiG (*) anuncia que não vai haver estádio, aeroporto, bola de futebol, nem bandeirinha de córner.
O PiG (*) quer ancorar o Brasil no atraso.
O Brasil do PiG (*) é um vira-latas.
Igualzinho ao PiG (*).
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.