Peluso vai desmanchar o CNJ ? Não, não deve ser verdade
O Conselho Nacional de Justiça parecia ter sobrevivido à jestão do ex-Supremo Presidente Supremo do Supremo, Gilmar Dantas (*).
O ex-Supremo transformou o CNJ em sua corte privativa, de onde perseguiu implacavelmente o destemido Juiz Fausto De Sanctis.
Era uma Corte própria, imperial, que ficava num anexo do Palais de Versailles.
Apesar disso, o mestre Joaquim Falcão, que deveria ter ido para o STF, conseguiu mandar para casa um Juiz que acumulava a função com a de dono de uma empresa privada.
A empresa privada explorava o negócio da Educação.
Não é quem o amigo navegante pensa que é.
Era um juiz de Goiás, ali perto.
Na época, Falcão tinha assento no CNJ
Agora, na gestão de Cezar Peluso, o CNJ caiu na gandaia.
Diz o Estadão, na pág. A8:
“CNJ amplia gastos e reproduz vícios que deveria atacar.”
“Despesas do Conselho com passagens aéreas sobem 60% de janeiro a agosto e superam até custo de salários.”
“Cezar Peluzo atual presidente do CNJ, convocou 13 juízes para auxiliá-lo.”
“O órgão de controle externo do Judiciário tem acumulado despesas de maneira DESCONTROLADA” (ênfase minha – PHA).
Se fosse no Ministério do Turismo, o brindeiro Procurador Geral ia tascar uma vigorosa investigação !
E olha que, ao entrar, Peluzo anunciou uma investigação sobre as contas do antecessor – o ex-Supremo.
E, pelo jeito, preferiu ir adiante.
Tão grave quanto o “descontrole” é a suspeita de que Peluso queira “fechar” o CNJ, como disse esse ansioso blogueiro
Não deve ser verdade.
Deve ser um rematado equívoco.
O Presidente Peluzo saberá manter intacta a instituição que tem a obrigação de investigar os juízes.
Se não for o CNJ, quem será ?
Os próprios juízes ?
É como pedir ao Novais para investigar o Cunha.
O Nascimento investigar o Paloccci.
Afinal, com que autoridade moral o Supremo poderá julgar o mensalão do brindeiro Procurador, aquele que, segundo Dias, na Carta se deixou levar pela histrionice do Jefferson (e a platéia do PiG (**) ?
Não, o Ministro Peluso jamais faria isso !
Paulo Henrique Amorim
(*) Clique aqui para ver como um eminente colonista (***) do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista (***) da GloboNews e da CBN se refere a Ele.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.