Dilma na ONU trata de diabetes e hipertensão. Doenças de pobre
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Presidenta Dilma defende o acesso a medicamentos como elemento estratégico para a inclusão social
Num discurso breve, a Presidenta Dilma Rousseff falou na ONU na abertura da Reunião de Alto Nível sobre Doenças Crônicas Não-Transmissíveis.
E defendeu o programa brasileiro “Saúde Não tem Preço”, que distribui gratuitamente medicamentos para diabetes e hipertensão, como modelo de política de promoção da saúde e inclusão social.
A Presidenta mostrou que 72% dos brasileiros com menos de 70 anos morrem de diabetes e hipertensão, quando não é por morte violenta.
O “Saúde Não Tem Preço” distribui remédios de graça – e muitas vezes em casa – em convênio com 20 mil farmácias no país.
Ela citou os programas de combate ao tabagismo, ao consumo excessivo de álcool e à inatividade física.
Ela pretende criar 4 mil espaços para estimular a atividade física.
Outro ponto de ataque será o câncer de mama.
O objetivo é melhorar a qualidade da mamografia, especialmente em áreas mais pobres.
Ainda sobre o “Saúde não tem preço”, acompanhe essa entrevista do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha:
Se janeiro a agosto de 2011, o número de brasileiros que recebem gratuitamente medicamentos contra hipertensão aumentou 219% e, contra diabetes, 156%. A informação foi apresentada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que participou nesta quinta-feira (25/8) do programa de rádio Bom Dia, Ministro.
Ao comentar o programa de distribuição gratuita de medicamentos contra diabetes e hipertensão, o Aqui Tem Farmácia Popular, lançado no início de fevereiro pela presidenta Dilma Rousseff, o ministro Padilha informou que o governo agora estuda inserir outras doenças crônicas no programa. Problemas como a osteoporose e distúrbios da tireoide podem ser alvo da ampliação da política de distribuição gratuita de remédios, antecipou o ministro.
“O Brasil tem hoje o maior programa do mundo de distribuição de medicamentos”, disse.
Alexandre Padilha comentou também a política do governo federal para redução do tabagismo. Nesta semana, foi anunciado o aumento da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os cigarros, e estabelecido um preço mínimo de venda para o consumidor. Além disso – disse o ministro – o governo investirá em campanhas de conscientização da população sobre os efeitos nocivos do cigarro.
“Queremos reduzir cada vez mais o número de fumantes (…). Nossa campanha mira muito a população jovem para que possamos evitar desde o começo o hábito do fumo”, salientou.
O decreto presidencial fixando os novos valores e alíquotas para cigarros estabelece, para o período de novembro de 2011 a dezembro de 2012, um IPI fixo de R$ 0,90 para maço a R$ 1,20 para caixa, além de uma alíquota sobre o preço ao consumidor de 6%. Os números devem elevar a carga tributária total sobre os preços atuais dos cigarros de 60% para cerca de 72%, devendo resultar em um aumento dos preços no varejo de 20% a partir de dezembro. Já o preço mínimo no varejo será, no período 2011-2012, de R$ 3,00 por maço, devendo chegar a R$ 4,50 em janeiro de 2015. Para as medidas entrarem em vigor, a Medida Provisória 540, que está em tramitação no Congresso Nacional, deve ser aprovada.
Em tempo: como se sabe, na opinião de Nelson Johnbim, o Padim Pade Cerra foi o melhor Ministro da Saúde da História do Brasil, desde Pasteur. Hoje, coitado, está às voltas com uma CPI dos grampos, que parece mais um assunto do Ministério das Comunicações, telefonia. Ou da Polícia Federal. Se houvesse ...
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