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Protógenes x Cachoeira: até onde vai o crime organizado ?

Este ansioso blogueiro conversou com Protógenes sobre pronunciamento que pretende fazer na Câmara.
publicado 06/03/2012
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A propósito da revelação sobre a autoria e a cumplicidade no episódio do grampo sem áudio - clique aqui para ler "Apareceu o grampo sem áudio ?" e aqui para ler "Grampo sem áudio - o que farão o Zé e o brindeiro Gurgel ?" - este ansioso blogueiro conversou com o ínclito delegado e deputado federal Protógenes Queiroz, sobre pronunciamento que pretende fazer na Câmara.

Protógenes acredita que é obrigação da Câmara, como instituição da República, manifestar-se para protestar contra essa possível ligação do crime organizado com membros da Magistratura e do Senado Federal.

A mesma estrutura - pensa ele - que o perseguiu na Polícia Federal e provocou a demissão de Paulo Lacerda parece sobreviver.

Com o apoio que a estrutura - em pleno funcionamento - tem no PiG (*), diz ele, isso é uma ameaça à República - e por isso a Câmara tem que se por de pé.

No passado, com Daniel Dantas, diz Protógeners, que o prendeu duas vezes, o crime organizado operava com mais sofisticação.

Sempre com o apoio do PiG.

Hoje, o crime organizado parece operar com padrões mais rústicos - mas continua a ser o que é: crime organizado, diz Protógenes.

Rústico, grosseiro, mas, ainda, possivelmente, entranhado nos mais altos níveis da Magistratura e do Senado -  sempre acobertado pelo PiG - é o que Protógenes pensa em dizer, segundo contou a este ansioso blogueiro.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.