Renascem as vivandeiras dos quartéis
Dois senadores de Eduardo apóiam Golpe do gal. Mourão Filho de 2014:
Senadores apoiam Gilmar: ‘STF coloca Congresso nos eixos’
Ministro foi criticado por conceder liminar que suspende o trâmite de projeto
BRASÍLIA - Um grupo de nove senadores foi nesta terça-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) para prestar apoio ao ministro Gilmar Mendes. Nos últimos dias, o ministro sofreu críticas de parlamentares por ter interrompido, por liminar, a tramitação no Congresso Nacional de projeto de lei que limita os direitos de novos partidos. Os senadores que foram ao gabinete de Gilmar avaliaram que não houve intromissão do Judiciário nas atividades do Legislativo. Para eles, o ministro apenas defendeu princípios democráticos previstos na Constituição Federal.
Além de Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), estavam presentes Randolfe Rodrigues (Psol-AP), Ana Amélia (PP-RS), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Pedro Taques (PDT-MT), Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), Pedro Simon (PMDB-RS) e Álvaro Dias.
Recomenda-se a leitura do artigo 52, inciso X da Constituição Federal:
Do Senado Federal:
Compete privativamente ao Senado Federal:
X. suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal.
(Clique aqui para ler “Constituição artigo 52, inciso X”.
E do artigo 49, inciso XI, da competência exclusiva do Congresso:
XI - zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes;
Em lugar de defender a Constituição, preservar o Congresso e sua competência diante da invasão de atribuição promovida pelo “capitão do mato”, segundo forte expressão do deputado Fernando Ferro, as vivandeiras do Golpe 2014 foram à Vila Militar.
Entre as neo-vivandeiras destacam-se dois senadores do PSB, o partido do Eduardo Campriles, que escreveu inesquecível carta aos brasileiros, e que Janio de Freitas considerou um embuste como aliado e como crítico.
Gilmar Dantas (*) é o centro do Golpe.
O lema dele é “vencer ou vencer” em 2014.
A carreira empresarial e docente de Gilmar Dantas (*) se desmoronou com o julgamento do Mentirão.
Ele não tem autoridade acadêmica para defender os votos do Mentirão.
Nem que cite os alemães.
Se a Presidenta Dilma agir certo, na hora certa, ele ficará restrito ao espaço da extrema direita dentro do próprio Supremo.
Quanto mais o tempo passa, pior para ele.
Se a Dilma se reeleger em 2014, seu fim será melancólico.
Ele terá que deixar o Supremo para advogar, provavelmente no escritório de Sergio Bermudes, que liga pra ele duas vezes por dia e emprega sua mulher.
Clique aqui para ler “a ação do Dr Piovesan parece um B.O.”; e aqui para ler “Nazareno Fonteles chama Gilmar de 'ditadorzinho'.”
Gilmar está contra as cordas.
A insensatez é filha da falta de ar.
Que só PiG (**) lhe provê.
Breve, será desautorizado pelo próprio pleno do Supremo, que não conseguirá coonestar uma excrescência, a declaração de pré-inconstitucionalidade.
Com exceção, é claro, do voto do Ministro Fux, paradigma do Direito, que pode votar como quiser, porque já não carrega mais o peso da autoridade e muito menos da Justiça.
Clique aqui para ver a entrevista de Dirceu - “Fux me assediou para dizer que ia me absolver” e aqui para ver o que Vacarezza contou sobre Fux: eu mato no peito !
Lacerda e Ademar levaram a conspiração para a Casa Branca – clique aqui para ler sobre a “bendita crise”.
As vivandeiras de 2014, com os camprilistas do Eduardo à frente, curvam-se diante de Gilmar, como Henriquinho no gabinete do Supremo mesmo.
O Golpe já foi mais chic, mais Metropolitano.
Agora, trocou Washington por Diamantailles.
Paulo Henrique Amorim
(*) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo…
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.