Faoro sugeriu Barroso a Lula
Mauricio Dias, responsável pela imperdível "Rosa dos Ventos", na Carta Capital, é autor do livro "Raymundo Faoro - a democracia traída", da Editora Globo, de 2008.
O prefácio é de Mino Carta, outro dos poucos jornalistas que, como Mauricio, puderam conviver com Faoro e, com ele, aprender.
(Sobre Mino e Faoro, recomenda-se a leitura de "O Brasil" do Mino, que é pior do que você pensa, onde o Ataulfo Marval de Paiva (*) aparece por elipse)
Escolha de Dilma?
A indicação do constitucionalista Luís Roberto Barroso para o Supremo Tribunal Federal resgata dívida de Lula com o jurista e historiador Raymundo Faoro (1925-2003).
Faoro, em 2003, recomendou a Lula o nome de Barroso para uma das três vagas abertas no STF. A escolha foi por Ayres Britto, Joaquim Barbosa e Cezar Peluso.
Faoro morreu antes. Consta que Lula se arrepende.
A carta, encaminhada pelo ministro Sepúlveda Pertence ao presidente Lula, foi engavetada.
Clique aqui para ler "As perguntas que o Senado - especialmente os petitas, se é que há petistas no Senado - poderia fazer a Barroso".
(*) Até agora, Ataulfo de Paiva era o mais medíocre dos imortais da história da Academia Brasileira de Letras. Tão mediocre, que, ao assumir, o sucessor, José Lins do Rego, rompeu a tradição e, em lugar de exaltar as virtudes do morto, espinafrou sua notoria mediocridade.