Alckmin recuou tanto quanto bateu
Saiu no G1:
Grupo informará à PM trajeto antes de saída de protesto, diz secretário
Eles disseram que irão definir caminho no momento da manifestação.
Polícia prometeu não usar balas de borracha durante atos em SP.
Assim como não existe passe livre em transporte em nenhum lugar do mundo...
(Havia em Abu Dabi, que produz um pouquinho de petróleo, e não existe mais.)
Em nenhum lugar do mundo manifestantes saem às ruas e manifestam onde bem entendem.
Em todas as democracias do mundo – TODAS – o local das manifestações públicas tem ser do conhecimento das autoridades.
Porque, nas Democracias, os que se manifestam tem tantos direitos quanto os que não se manifestam.
E as autoridades públicas tem que usar os meios de coerção – dentro das regras da Democracia – para que as duas partes sejam legitimamente protegidas.
Os que se manifestam e os que não se manifestam.
Assim, o pessoal que quer entrar no Maracanã ou no Mané Garrincha à força, para protestar, só pode entrar se tiver ingresso e respeitar o freguês ao lado, que vê o jogo.
O problema com o Movimento Passe Livre – clique aqui para ler a entrevista do Lucas - é que a Polícia brasileira, especialmente de São Paulo, não sabe conviver com manifestações de grandes proporções.
Não tem instrução especializada, treinamento.
É uma Polícia do pau neles !
Clique aqui para ler “Dilma não pode ficar trancada no Palácio”.
Basta ir a Nova York, Londres, Paris acompanhar uma manifestação.
A Polícia sabe de tudo com antecedência, acompanha de perto e protege os manifestantes – e os não-manifestantes.
Do contrário, é Maio de 1968.
É isso ?
Não foi o que o Lucas disse ao ansioso blogueiro.
O Alckmin bateu tanto, mas tanto, que, agora, recuou demais.
Sem saber qual o roteiro de uma manifestação que, no Facebook, anuncia 2 milhões de pessoas, o Governo Alckmin não poderia ter feito acordo.
Que São Paulo não tenha um caracazo.
Por obra e graça da truculência e do recuo ilegal dos tucanos.
Porque está na LEI: tem que avisar às autoridades onde vai fazer manifestação.
Paulo Henrique Amorim