Vaidoso tenta subjugar e Barroso reage
Marco Aurélio, o Vaidoso, é aquele juiz (?) que no dia do voto decisivo dos embargos infringentes publicou inacreditável artigo no Globo Overseas para amedrontar Celso de Mello.
Não amedrontou.
Celso de Mello permitiu o novo julgamento de Dirceu, Genoíno e outros petistas e denunciou a torpe tentativa de subjugar.
Agora, Luis Roberto Barroso repudia os traços autoritários - através do PiG (*) - do ministro Marco Aurélio que de um amigo navegante mereceu o epíteto de Vaidoso.
Saiu no Estadão, em estado comatoso:
Para Marco Aurélio, ministros indicados por Dilma vão mudar rumos do mensalão
(...)
Disse o Vaidoso:
""Nós já temos aí um tema que, no julgamento dos embargos infringentes, fatalmente haverá modificação. A sociedade não vai entender esse segundo julgamento, para caminhar-se para a absolvição".
"Houve, temos que reconhecer, uma decepção por parte da sociedade no que teremos depois de tantas discussões, mais de 60 sessões realizadas, nós teremos um novo julgamento".
Barroso explicitou:
"O papel de um tribunal é aplicar a Constituição e as leis corretamente, e ter a percepção de que as multidões são volúveis. Fazer o certo não é estar subjugado à opinião pública, embora se deva ouvi-la"
Em tempo: Lamentavelmente, ministros não têm mandato, como sugere o Lula.
E o do Vaidoso ainda é longo.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.