Estudante na Bahia troca Médici por Marighella
O Conversa Afiada reproduz enfática sugestão do amigo navegante Luiz (ele não se esquece de certo ministro (?) Supremo, o Vaidoso, que considerou o Golpe de 1964 "um mal necessário"):
PH:
A garotada dessa escola baiana, que tem o nome de Médici, quer mudar para Marighella. .
Tem até vídeo da brava professora. Manda brasa.
Alunos do Colégio Garrastazu Médici fazem exposição sobre Marighella e querem mudar nome da escola
Eis uma grande história: estudantes do ensino médio do Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici, em Salvador, fizeram uma exposição sobre o conterrâneo Marighella.
Batizaram-na "A vida em preto e branco: Carlos Marighella e a ditadura militar".
Neste vídeo, a professora de sociologia Maria Carmen mostra o trabalho de seus alunos.
"Seu livro foi uma base e uma inspiração para este trabalho", ela disse a Mário Magalhães, comovendo-o.
(Clique aqui para ler sobre a obra "Marighella - o Guerrilheiro Que Incendiou o Mundo")
Há um movimento para mudar o nome do estabelecimento para Carlos Marighella.
Médici era o ditador cujo governo torturava e matava seres humanos.
Foi no seu mandato que ao menos 29 agentes da ditadura, armados até os dentes, assassinaram Marighella, desarmado.
A professora Carmen e seus alunos orgulham a Bahia e o Brasil.
Quem mantém um colégio com tal nome se iguala a qualquer fanático que, na Alemanha, pretenda erguer uma escola chamada Adolf Hitler.