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Dilma joga pedra do Tocantins no Fantástico

O PiG ainda não percebeu o que é o capitalismo com características brasileiras.
publicado 21/03/2014
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Saiu no Blog do Planalto notícia sobre importante obra de infra-estrutura em curso no país – clique aqui para ler “Capitalismo de características brasileiras”:

Dilma: Vamos viabilizar hidrovia do Tocantins para escoar a produção rumo ao norte do país


A presidenta Dilma Rousseff afirmou que a remoção de pedras e rochas submersas no Pedral do Lourenço, no rio Tocantins, acima das eclusas da Hidrelétrica de Tucuruí, vai viabilizar uma das mais importantes hidrovias do país, a hidrovia do rio Tocantins. O edital de licitação dos 43 quilômetros de extensão do Pedral do Lourenço, localizado entre as cidades de Santa Terezinha do Taurí e Ilha do Bogea, no Pará, foi lançado nesta quinta-feira (20) pela presidenta Dilma durante cerimônia em Marabá.


Obra no rio Tocantins dará nova dinâmica à economia do Mato Grosso e do Pará, afirma diretor do DNIT


Após o processo de derrocamento do Pedral, será viabilizada a navegabilidade do rio Tocantins, permitindo a operacionalização da hidrovia durante o ano todo e chegando a uma capacidade de transportes calculada em até 20 milhões de toneladas por ano para 2025, em grãos, minérios e carga geral.

“A grande importância do derrocamento é fazer com que esse canal seja navegável de modo que crie as melhores condições para que o setor produtivo do Pará e do Mato Grosso utilize as hidrovias do Tocantins até os portos de Belém e faça com que a riqueza produzida no interior do país agregue valor para sua população, dê uma nova dinâmica à economia e melhore a qualidade de vida regional”, afirmou o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) , general Jorge Ernesto Fraxe.

Navalha

Esse obra que o Fantástico chamou de “faraônica” – numa referência a quem a iniciou, o Presidente Lula – mereceu uma furiosa “reportagem” do Fantástico, na editoria “O Brasil é uma m...”, dirigida pelo Gilberto Freire com “i”(*).

Trata-se de uma sub-editoria chamada ”quem paga é você”.

O repórter é daquela estirpe muito brasileira que o Mino Carta define como “eles são piores que os patrões”.

O amigo navegante verá que o Conversa Afiada tratou do repórter e do Fantástico e propôs que, de fato, quem paga é você: você que financia quem ainda põe dinheiro na Globo e não fica com o BV …

http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/11/erro-de-projeto-para-transporte-fluvial-gera-gastos-bilionarios-no-tocantins.html

http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2013/11/11/fantastico-o-brasil-e-uma-m-e-lula-um-farao/





Paulo Henrique Amorim


(*) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.