Os vazamentos para a imprensa de depoimentos concedidos em delação premiada, que levaram a conclusões antecipadas de casos ainda sob investigação, desagradaram envolvidos e fizeram com que o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo determinasse investigações pela Polícia Federal. No entanto, nenhum dos pedidos foi conclusivo.
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Para Cardozo, a justificativa da inoperância recai na imprensa. "A investigação é difícil de ser realizada. O jornalista tem garantia constitucional da fonte, o que é correto, mas dificulta [a investigação]", diz ao Valor. Ele dá a entender que, sem este auxílio da imprensa, a apuração é inconclusiva. Quanto ao prazo para as apurações, o ministro ao ministro afirma que os inquéritos têm 30 dias para serem solucionados, mas admite que vão sendo prorrogados sem data-limite.
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Investigação sem prazo…
Só o zé…
Trinta dias e depois… quando você quiser...
Se o FBI e a CIA dependessem dos jornalistas para descobrir a fonte de vazamento de documento oficial, os Estados Unidos teriam sido instalados na Idade da Pedra.
Se documentos oficiais vazassem nos Estados Unidos, ou na Rússia, ou na Inglaterra, na China, ou na Alemanha como vazam aos vazos brasileiros, a configuração geo-política do mundo seria outra e a Transilvânia se tornaria a maior potência do mundo!
Esse
zé é inepto e,
segundo o Nassif, o maior enigma do Governo Dilma.
Por que o zé não cai?
O ex-ministro e competente Guido Mantega depôs ontem, quinta-feira, diante de um policial federal, no âmbito da “Operação Zelotes”
Como se sabe, a PF do zé, o MPF do Janot (Janot, quando vai a Furnas?) e a Receita Federal da Dilma aplicaram um cavalo de pau na Zelotes: livraram a cara dos gordos e foram para cima do Lula.
Nessa sexta-feira, um dia depois do depoimento do Mantega, a intervenção esclarecedora do Mantega vazou para um destino frequente dos sólidos excretados pela PF: o Estadão!
Seria muito simples.
Botar um delegado iniciante, que tenha entrado outro dia na PF.
Que ainda não tenha sido contaminado pelo
aecismo furioso dos delegados de Curitiba.
E atribuir a esse jovem ainda virgem a tarefa de apurar por que o Estadão recebe, no dia seguinte, um vazamento?
Por que um mesmo “repórter-vazo”, sempre ele, se beneficia desse privilégio?
Houve alguma variação patrimonial do rapaz?
Com quem ele janta, depois do expediente?
Que tal quebrar o sigilo telefônico do delegado que interrogou o Mantega para ver se tem alguma ligação com o Estadão?
Ou um e-mail?
Se houvesse um único delegado da PF com o senso investigativo do… digamos… Rodrigo Boccardi,
aquele que vai substituir o Bonner, o Boccardi apurava isso em meia hora!
Ele teria a ajuda do
delegado Bruno, por exemplo.
(Por onde anda o delegado Bruno dos aloprados?
Ver em
“O Quarto Poder” a edificante contribuição do delegado Bruno à História da Pátria.)
É possível que exista um delegado da PF que não tenha sido ainda fulminado pela Zika anti-petista!
Em nome do “suposto” combate à corrupção, não se pode permitir a indústria do vazamento.
A cela do vazadouro fica ao lado da cela dos vazos.
Funcionário público que vaza pode ser punido e afastado do Serviço Publico – segundo as leis vigentes.
Um dia,
o Wadih Damous vai conseguir punir exemplarmente todos os vazadouros e vazos, dentro e fora do Serviço Público.
É como se faz nas regiões ditas civilizadas, como na Europa, onde o Ataulpho Merval de Paiva já estaria preso, por “propaganda opressiva”, que interfere nas decisões da Justiça!
O zé não investiga porque é refém da Polícia Federal, que conhece as chicanas dele, quando advogava para o Daniel Dantas.
Deve ter tudo no cofre!
Como o Vicente Chelotti tinha o Fernando Henrique no cofre.
Para quem não se lembra, o Chelotti é aquele do “Dossie Cayman”, que o Príncipe da Privataria não deixou investigar...
Precisa desenhar, Presidenta?
A PF não perdoa, Presidenta!
Não foi à toa que o Dr Tancredo, quando indicou o
Fernando Lyra Ministro da Justiça, disse assim:
- Fernando, você
nomeia quem quiser e o chefe da Policia é o coronel Moacyr Coelho.
Em tempo: esse Bessinha…
Paulo Henrique Amorim