Brito: Auler, o STF e a impunidade
Supremo não olha o umbigo do Judiciário
publicado
09/10/2016
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O C Af reproduz texto de Fernando Brito no Tijolaço:
Marcelo Auler, em seu blog, mostra que o “endurecimento” do Supremo Tribunal Federal, mandando encarcerar acusados antes do trânsito em julgado das sentenças, é regra que parece não valer na “casa” do Judiciário.
A mais alta corte do país parece não se preocupar com os “seus”. Ou seja, os membros do Poder Judiciário que, invertendo seus papéis, deixam de combater para praticar crimes.
Mesmo quando descobertos e parecem ser punidos, acabam se safando sem maiores prejuízos. Primeiro são mandados para casa com aposentadoria proporcional ao tempo de serviço e sem perder os direitos da carreira. Só deixam de atuar jurisdicionalmente.
Teoricamente, podem ser demitidos se, processados judicialmente, vierem a ser condenados. Mas, na verdade, estes processos caminham a passo de cágado e terminam gerando a impunidade.
E dá o exemplo dos juízes envolvidos, há quase dez anos, nos processos da “Operação Furacão”, que os apontou como envolvidos na exploração de jogos eletrônicos.
Processos que “somem”, são mandados para lugar errado e ficam inconclusos, enquanto Suas Excelências continuam recebendo – sem trabalhar – e, alguns, até pedindo aos colegas do Judiciário o pagamento de diferenças a que julgam ter direito.
Depois, o Dr. Moro diz que “o Brasil não tem mais castas”. Não, Doutor?
Não perca outra reportagem padrão “fatos, fatos e fatos” do Marcelo Auler.
A mais alta corte do país parece não se preocupar com os “seus”. Ou seja, os membros do Poder Judiciário que, invertendo seus papéis, deixam de combater para praticar crimes.
Mesmo quando descobertos e parecem ser punidos, acabam se safando sem maiores prejuízos. Primeiro são mandados para casa com aposentadoria proporcional ao tempo de serviço e sem perder os direitos da carreira. Só deixam de atuar jurisdicionalmente.
Teoricamente, podem ser demitidos se, processados judicialmente, vierem a ser condenados. Mas, na verdade, estes processos caminham a passo de cágado e terminam gerando a impunidade.
E dá o exemplo dos juízes envolvidos, há quase dez anos, nos processos da “Operação Furacão”, que os apontou como envolvidos na exploração de jogos eletrônicos.
Processos que “somem”, são mandados para lugar errado e ficam inconclusos, enquanto Suas Excelências continuam recebendo – sem trabalhar – e, alguns, até pedindo aos colegas do Judiciário o pagamento de diferenças a que julgam ter direito.
Depois, o Dr. Moro diz que “o Brasil não tem mais castas”. Não, Doutor?
Não perca outra reportagem padrão “fatos, fatos e fatos” do Marcelo Auler.