Olimpíada: a muamba do Fernando Meirelles
Crédito: Mídia Ninja
"Atenas foi clássica, Pequim teve uma demonstração de força, Londres foi inteligente, e a nossa vai ser cool", explicou o cineasta Fernando Meirelles, diretor-criativo do espetáculo. "É, sem dúvidas, o espetáculo mais cool em que já trabalhei".
Lá em Cascadura, “cool” é outra coisa…
O diretor-criativo empurrou no espetáculo maravilhoso o seu merchandising ideológico.
Daqueles “merchas” que, como publicitário, faz com a Gisele Bündchen.
Meirelles é um miliciano Bláblárineiro.
E deu ao espetáculo uma cor Verde perfeitamente dispensável.
Intrometida, imprópria e imensamente chata!
E piegas, com aquela brincadeirinha de creche em que todo atleta teve que plantar uma arvorezinha para salvar a Humanidade!
O Rio é a cidade mais verde do mundo!
Nenhum país respeita mais o meio-ambiente que o Brasil, líder em todas as conferencias de Clima!
Nenhum outro país tem um Código Florestal como o do Brasil!
Nenhum país reserva aos índios áreas mais amplas e nobres que o Brasil.
(Os americanos e John Wayne mataram todos os índios e vêm pra cá defender os índios de Belo Monte e Tapajós).
E aí aparecem esses Verdes “brazucas”, da Little Brazil, de Nova York.
Isso não passa de uma importação politica!
Importação dos Estados Unidos, que querem enfiar o Verdismo na matriz energética brasileira.
Dinamitar a capacidade brasileira de produzir energia barata, renovável e amiga do meio-ambiente.
Não foi por acaso, que, na narrativa da História do Brasil, o Meirelles, muito “cool”, ressaltou o papel do Norte e menosprezou o do Nordeste.
Por quê?
Porque é no Norte que os Verdes preferem operar.
Tentaram dinamitar a usina de Belo Monte e agora adiam a do rio Tapajós – leia aqui sobre o emprego do Paredón... em Cuba
O Nordeste, para paulixtax (revisor, não toque!) como o Meirelles, o Nordeste brasileiro (não o americano…) é a “terra incógnita” da cartografia medieval, onde habitam dragões.
O Verdismo é uma importaçao extravagante, porque, aqui, o Verdismo é uma ideologia de ricos que não têm a coragem de dizer que são conservadores.
E se pintam de “progressistas” com a tinta do verdismo.
O Verdismo do Itaúúú Personnalité – com dois “n”- e da Natura.
Os teóricos do Verdismo – e suas expressões artísticas, como o Meirelles – levam o “meio ambiente” para um ponto elevado no espaço político e geográfico em que não há miséria, violencia e, sobretudo, não há desigualdade social!
Desigualdade? Isso não existe!
Ricos vs pobre? Quimera petralha!
O Brasil tem uma das piores extrações de concentração de renda do mundo!
Bobagem! São uns vagabundos, vivem do Bolsa Miséria!
Basta respirar o ar puro, se banhar com produtos Natura e abrir conta no Personnalité!
O negócio é plantar arvore e deixar o pobre morrer de fome.
Se o Fernando Meirelles levantasse os olhos para fora do Maracanã, dava de cara com a Mangueira.
Mangueira, teu cenário é uma beleza!
E onde a pobreza persiste, igual ou pior do que no tempo do Jamelão.
(Ouviu falar em Jamelão, Meirelles ?)
Lamentável a muamba político-partidária que o Fernando Meirelles depositou de contrabando ideológico na festa da Olimpíada.
E com aquela pseudo-ciência multi-media que ele instalou no Museu do Amanhã, para provar que o mundo vai acabar – se a Bláblá não foi eleita!
Um dos motivos por que o mundo não vai acabar, Meirelles, é porque o Brasil produz energia barata e, assim, sustenta a melhor agricultura do mundo!
A “aula” Verde do Meirelles no fim do espetáculo, além de tudo, foi entediante.
Uma espécie de “realismo socialista” - de Direita!
Politicamente corretíssima !
Que caiu muito bem no colo de todos os patrocinadores – da cobertura da Globo e da NBC!
Esses Verdes sabem onde se plantam...
PHA