Rio 2016: encerramento vai lançar Bláblárina!
A Fadinha da Floresta e seu verde diretor
O Conversa Afiada percebeu que o publicitário paulista Fernando Meirelles se aproveitou da cerimonia de abertura da gloriosa Rio 2016 para empurrar uma muamba: o “verdismo”.
Meirelles, como se sabe, é um militante da causa marineira.
E o ansioso blogueiro se sente recompensado.
Sua tese se confirmou com amigo navegante que ainda lê o Estadão e chamou a atenção para entrevista que Meirelles deu, nessa quinta, 18/VIII.
Diz o publicitário paulista:
- (eu quis) usar essa plataforma para falar sobre o mundo em vez de fazer uma propaganda do País, como acontece em geral nessas cerimonias. Os dois temas que pareceram mais relevantes para o mundo hoje (para o mundo, cara pálida ? - PHA) é o da tolerância com os diferentes e a urgente necessidade de cuidarmos do nosso planeta”.
Formidável.
Todo país do mundo aproveita a abertura de uma olimpíada para enaltecer sua cultura e suas virtudes e o colonizado verde prefere falar “sobre o mundo”.
Na suposição de que “o mundo” o considere qualificado para tratar de temas dessa complexidade: a preservação do meio ambiente e a defesa dos diferentes, os LGBT, por exemplo.
Como se alguns cretinos no mundo não considerassem que os temas mais prementes, hoje, talvez sejam: a depressão econômica, o abismo crescente na distribuição da renda, a fuga de refugiados miseráveis para e Europa etc etc etc.
E o verde marineiro elege dois temas leves, suaves, dois temas que não agridem ninguém.
Todo o mundo civilizado – de forma hipócrita ou não - defende o verde e comunidade LGBT.
Ninguém mais se apunhala por isso.
Muito menos no Brasil, um país que tem um Código Florestal, subscreveu e cumpriu todas as metas das conferencias do clima da ONU, e defende, com uma legislação progressivamente rigorosa, a integridade dos LGBT.
Essas são pautas que os colonizados importaram dos Estados Unidos e pautas politicamente corretas, convenientes porque não ferem a “boa consciência” dos coxinhas do mundo inteiro, como o publicitário paulista.
Na abertura, por exemplo, o Meirelles se esqueceu de revelar “ao mundo” o papel do italiano na formação do brasileiro.
E, mais grave, omitiu os nordestinos.
De fato, “o mundo” não precisa saber quem é Gregório de Mattos, Jorge Amado, Luiz Gonzaga e Ariano Suassuna.
Nem que Gabriela é muito mais brasileira que Gisele Bundchen…
A sorte é que o Rio e o Brasil resistem até a essas atrocidades.
E o mundo se curvou ao Brasil.
Bastou ouvir o Paulinho da Viola no Hino Nacional para que o deslumbramento se materializasse.
O perigo vai ser, agora, no encerramento.
Embalado pelo sucesso retumbante da Olimpíada no Rio – apesar do PiG e especialmente do PiG de São Paulo – o publicitário paulista seria bem capaz de usar a “plataforma” e “o mundo” para lançar a candidatura da Bláblárina a Presidente.
Com aquele xale verde, que encobre parte da hipocrisia
A parte vista de frente.
Porque, porque por trás, em seu passado recente, estão as viagens no jatinho do Eduardo Campos e a adesão desenfreada à candidatura do Aecím.
E, mais interessante, ainda, na acima citada entrevista.
O publicitário paulista prefere que o Temer fique:
“Sendo pragmático como um petista (ele é muito sutil … - PHA) melhor deixar como está do que irmos para mais uma reviravolta, que nos custaria tanto.”
O Brasil, de fato, é um país de parvos.
Entrega a um Golpista a festa de abertura e encerramento da Olimpíada que o Lula e a Dilma conquistaram!
Viva o Brasil!
Em tempo: e o que diria o Fernando Meirelles se o Duda Mendonça ou o João Santana estivesse encarregado de falar “ao mundo” na Rio 2016?
PHA