O Brasil vai ser uma Arábia Saudita de petróleo. Já imaginou se fosse a Petrobrax do FHC e do Serra?
Se fosse a Petrobrax (do FHC e do Serra), a grana toda dos contratos de “concessão” (do verbo “conceder”) iria para o bolso dos clientes do Davizinho.
Ou para contas na Suíça.
Veja o que diz o Estadão de hoje, amigo navegante, na pág. B17:
“Lucro da Petrobrás tem alta de 23%.”
O crescimento do valor de mercado da empresa foi de 17%, em 12 meses.
Que horror !, diria o Farol de Alexandria (onde o Serra o escondeu nesses últimos dias ?) !
Que horror !
Agora, horror mesmo é a noticia que vem logo abaixo, na página:
“Novo poço pode superar 4,5 bilhões de barris”
(As reservas brasileiras são de 14 bilhões, mais as 20 bi do pré-sal).
“Reserva de Libra rivaliza com o poço Franco pelo ‘titulo’ de segunda descoberta de petróleo do país”.
A Petrobrás deu para descobrir uma “arábia saudita” por semana.
Um horror !
Diz a diretora da Agencia Nacional de Petróleo, Magda Chambriard:
“Além do grande volume de petróleo, da descoberta de Franco abriu uma nova fronteia exploratória no Brasil ...porque o poço tem óleo em uma rocha chamada ‘coquina’, ainda pouco explorada na região ... Franco abriu um novo paradigma.”
O interessante é que o pré-sal, Franco, Libra, Tupi, tudo isso foi descoberto e será explorado com tecnologia de brasileiros, desenvolvida no âmbito da Petrobrás.
E quem diz que o Brasil não produz tecnologia ?
Quanto a Chevron e a BP dariam para ter essa tecnologia – e esse litoral - que a Petrobrás tem ?
E o PiG (*) menospreza.
O Brasil vai precisar de muito submarino nuclear (e, quem sabe ? umas duas centenas de bombas, como Israel) para garantir o petróleo das águas territoriais brasileiras.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.