Delfim defende o controle do câmbio. E reduz a urubologia a alquimia
Saiu na pág. 2 do Valor:
“Custo/benefício e legítima defesa”.
É a defesa Delfim Netto ao controle do câmbio.
E aproveita para reduzir a Ciência da Economia a alquimia.
(O mais fascinante na urubóloga Miriam Leitão é que ela acha que entende de tudo o que fala. )
À defesa de Delfim ao controle de câmbio (e da política de combate à inflação do Banco Central):
“Ao contrário ... da ideia de que as políticas macro-prudenciais (do BC Central de hoje, e que provocam profunda irritação nos neoliberais e no “mercado” - PHA) são uma volta ao passado, elas simplesmente indicam nossa perplexidade com a tragédia a que levou a aparente sofisticação financeira. O momento não é de afirmações apodíticas, apoiadas numa ciência que não existe, mas de avaliação cuidadosa da relação custo/beneficio, no curto e longo prazo, das medidas que estamos tomando em legitima defesa...”
(Sobre outra falsa Ciência, neste caso, a Sociologia, leia “FHC procura a classe média no Facebook”.)
O neoliberalismo brasileiro exibe destroços no PiG (*), nos colonistas (**) do PiG e nos “especialistas” do PiG que trabalham em banco e não confessam, quando dão entrevista como “cientistas”.
Delfim desmonta a Ciência neoliberal:
“ ... ninguém dispõe de uma ‘teoria cientifica’ para recomendar ou não a liberdade de capitais ... nenhuma pesquisa empírica feita com métodos estatísticos robustos pode resolvê-la.”
“A ‘Ciência’ criada por Adam Smith exagerou: predou primeiro a psicologia e depois exerceu seu imperialismo sobre a antropologia, a arqueologia, o direito, a geografia, a história , a sociologia e a política ! Enquanto isso ela mesma estava sendo predada pela bela e irresistível matemática !”
Enquanto dorme, o Delfim é mais inteligente que a urubóloga e mil neoliberais brasileiros - juntos.
Clique aqui para ouvir a versão musical das colonas da urubóloga.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.