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Delfim defende o controle do câmbio. E reduz a urubologia a alquimia

Saiu no Valor: “Custo/benefício e legítima defesa”. É a defesa Delfim Netto ao controle do câmbio.
publicado 12/04/2011
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Saiu na pág. 2 do Valor:

“Custo/benefício e legítima defesa”.

É a defesa Delfim Netto ao controle do câmbio.

E aproveita para reduzir a Ciência da Economia a alquimia.

(O mais fascinante na urubóloga Miriam Leitão é que ela acha que entende de tudo o que fala. )

À defesa de Delfim ao controle de câmbio (e da política de combate à inflação do Banco Central):

“Ao contrário ... da ideia de que as políticas macro-prudenciais (do BC Central de hoje, e que provocam profunda irritação nos neoliberais e no “mercado” - PHA)  são uma volta ao passado, elas simplesmente indicam nossa perplexidade com a tragédia a que levou a aparente sofisticação financeira. O momento não é de afirmações apodíticas, apoiadas numa ciência que não existe, mas de avaliação cuidadosa da relação custo/beneficio, no curto e longo prazo, das medidas que estamos tomando em legitima defesa...”

(Sobre outra falsa Ciência, neste caso, a Sociologia, leia “FHC procura a classe média no Facebook”.)

O neoliberalismo brasileiro exibe destroços no PiG (*), nos colonistas (**) do PiG e nos “especialistas” do PiG que trabalham em banco e não confessam, quando dão entrevista como “cientistas”.

Delfim desmonta a Ciência neoliberal:

“ ... ninguém dispõe de uma ‘teoria cientifica’ para recomendar ou não a liberdade de capitais ... nenhuma pesquisa empírica feita com métodos estatísticos robustos pode resolvê-la.”

“A ‘Ciência’ criada por Adam Smith exagerou: predou primeiro a psicologia e depois exerceu seu imperialismo sobre a antropologia, a arqueologia, o direito, a geografia, a história , a sociologia e a política ! Enquanto isso ela mesma estava sendo predada pela bela e irresistível matemática !”

Enquanto dorme, o Delfim é mais inteligente que a urubóloga e mil neoliberais brasileiros - juntos.

Clique aqui para ouvir a versão musical das colonas da urubóloga.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.