IBGE: Brasil vive em regime de pleno emprego. Que horror!
Saiu no Estadão: 6% é a menor taxa para o mês, desde 2002.
Desemprego em setembro tem a menor taxa para o mês desde 2002
Segundo o IBGE, a taxa de desemprego se manteve em 6% no período
Daniela Amorim, da Agência Estado
SÃO PAULO - A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 6% em setembro, mesmo patamar de agosto. Esta é a menor taxa para setembro desde o início da série histórica, em 2002.
O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções (de 5,50% a 6,10%), com mediana de 5,80%.
O rendimento médio real dos trabalhadores registrou queda de 1,8% em setembro ante agosto e ficou estável em setembro ante mesmo mês do ano passado. O gerente da Pesquisa Mensal de Emprego, Cimar Azeredo, vai conceder entrevista coletiva daqui a pouco para comentar os resultados.
(...)
Ainda por cima, os europeus fizeram um acordo pelo qual os bancos têm que botar para dentro 50% da dívida da Grécia.
Quem mandou emprestar a quem não merecia ?
Para solucionar a crise da dívida dos países latino-americanos, o Plano Brady americano aceitou que os bancos engolissem uma perda de 30%.
Claro que, em troca, os bancos exigiram a privatização.
Processo no qual se destacaram, então, os heróis da venda do patrimônio público: Salinas, do México, foragido em seu próprio país; Fujimori, do Peru, encarcerado em seu próprio pais; Menem, senador para fugir do cárcere na Argentina; e o Farol de Alexandria, ídolo do PiG (*) e da elite que representa.
Aquele que vendeu o patrimônio e aumentou a dívida !
(Viva o Brasil !)
Já que os bancos, finalmente, vão pagar a conta da aventura grega, a crise fica de tamanho menor.
Ou seja, no auge da crise grega (à qual o PiG brasileiro deu mais destaque que os jornais gregos), a dupla Nunca Dantes - Presidenta mantém o pleno - emprego !
Imagine agora !
A Urubóloga vai ter que falar só do Verde !
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.