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Dilma e o PIB de 3%: é deliberado. Miriam discorda

Saiu no Blog do Planalto: Começamos em 2011 uma era de prosperidade, diz presidenta.
publicado 07/12/2011
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Saiu no Blog do Planalto:

Começamos em 2011 uma era de prosperidade, diz presidenta ao receber o prêmio “Brasileira do Ano”


Ao receber o prêmio “Brasileira do Ano”, uma homenagem da Editora Três, a presidenta Dilma Rousseff destacou hoje (6) o desempenho do Brasil diante da crise econômica que ameaça os países desenvolvidos. Segundo ela, no momento em que Estados Unidos e União Europeia registram taxas de desemprego “assustadoras”, o Brasil encerra 2011 sem abrir mão de princípios fundamentais, como o crescimento econômico com geração de emprego, distribuição de renda e inclusão social. Dilma Rousseff dedicou o prêmio aos 190 milhões de brasileiros que, afirmou, não se acovardam diante do desafio.


“Não só estamos encerrando o ano com estabilidade e crescimento, mas, sobretudo, com a visão de que 2012 será necessariamente melhor que 2011, o que não é pouca coisa diante da crise de insensatez política que vivenciamos neste ano nos Estados Unidos e na Europa. Nós sabemos que a nossa situação hoje é muito diferente de muitos países do mundo que ainda estão submetidos às regras do Fundo Monetário Internacional, a uma desregulamentação financeira absurda e, sobretudo, à perda de capacidade de seus Estados de agirem sobre suas sociedades e economias.”


A presidenta Dilma alertou que o Brasil não está imune à crise, mas lembrou que o país construiu condições para transformar o momento de turbulência em oportunidade. E reiterou que a recessão não deve ser usada como arma contra a crise.


“Não dá certo. Cria uma espiral descendente em que o menor crescimento gera mais crise que gera menor crescimento.”


De acordo com a presidenta, até 2014, o Brasil seguirá o caminho que conteve os efeitos da crise. Crescimento econômico, reforçou, só tem sentido se atrelado à distribuição de renda.


“Daqui a té 2014, eu asseguro que muita coisa vai mudar no Brasil e vai mudar para melhor. Nós começamos no ano de 2011 uma era de prosperidade para este país e para os brasileiros.”

Navalha

A Presidenta Dilma disse também que a desaceleração foi deliberada.

O Governo conteve os investimentos e elevou os juros, lá atrás.

O importante, disse a Presidenta, é que a economia sobe – vai crescer mais de 3% este ano - e a inflação desce.

Há estabilidade.

E a situação só não é melhor por causa da “insensatez política” nos Estados Unidos (leia-se Obama e os republicanos) e na Europa (Ângela Merkel).

Dilma disse também que 2012 será necessariamente melhor.

Na bancada do “quanto pior melhor”, do Bom Dia (?) Brasil, a Urubóloga – clique aqui para ler “o problema não é a Miriam, mas a Globo” -, ela, o maior expoente do pensamento neolibelês (*) do Brasil, discordou veementemente.

Não !

Não será necessariamente melhor, ela disse em resposta à Renata Vasconcelos.

Este ansioso blogueiro duvida que a Renata entenda aquela barafunda de gráficos que a Urubóloga deu para exibir.

Como ela e o Ali Kamel não entendem patavina de televisão, cada vez que entra um gráfico daqueles na tela, os meus colegas lá na Record exultam de felicidade !

E o boletim econômico do Renato Machado, de Londres ?

Parece a Gazeta do Financial Times !

A Classe C, lá em Marechal Hermes, acha o máximo !

Só a Fátima pode salvar essa manhã da Globo !

 



Em tempo: e se os anunciantes da Globo acreditarem na Miriam ? E fugirem para o Haiti ? Quem vai anunciar no Natal ? O que vai acontecer com os resultados do Otávio Florisbal, presidente da Globo? Ele deve tremer de medo, quando vê os gráficos retumbantes da Miriam na telinha.


Paulo Henrique Amorim

 

(*) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.