Bye-bye Classe C. Ela foi para a Classe B !
É um horror !
publicado
25/03/2012
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A divulgação desta noticia no Estadão deve ter provocado um efeito demolidor sobre o espírito do Padim Pade Cerra e seu mentor espiritual, o Farol de Alexandria:
http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,a-classe-media-sobe-mais-um-degrau,107258,0.htm
É um horror !
Com essa "crise", a Catanhêde derruba a Dilma:
A classe média sobe mais um degrau
Márcia De Chiara, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Após a forte ascensão das classes D e E para C na última década, movimento semelhante de migração social já começa a se repetir da classe C para a B. Com renda familiar mensal entre R$ 2,2 mil e R$ 7 mil, nos próximos três anos a classe B deve ser o estrato social com maior potencial de consumo, ultrapassando a classe C. Em 2015, os 15,1 milhões domicílios de classe B terão R$ 753 bilhões para gastar, nas contas do Pyxis Ibope Inteligência.
Essa cifra vai responder por 41,7% do consumo total das famílias e superar a fatia da classe C, estimada em 36,6% ou R$ 660 bilhões em 2015. "A previsão é que a classe B assuma a liderança como a maior classe em potencial de consumo", afirma a diretora de Atendimento e Planejamento de Geonegócios do Ibope Inteligência, Márcia Sola.
Nos seus cálculos, ela considerou que a renda tenha um ganho real de 2% ao ano em 2012 e 2013 e de 1,5% ao ano em 2014 e 2015. Além disso, que a taxa de desemprego oscile entre 6% e 7%. As projeções foram feitas usando dados primários de pesquisas do IBGE, atualizados com informações de empresas e análises setoriais.
Apesar liderar o ranking das classes com maior potencial de consumo em 2015, a classe B deverá representar uma fatia bem menor de domicílios (27,8%) comparada com a classe C (52% ou 28,2 milhões). Márcia destaca que a maior parte (60%) do aumento do número de domicílios de classe B, de 3,1 milhões entre 2010 e 2015, se dará por ascensão social e o restante por crescimento vegetativo. "Já na classe C, os novos domicílios serão resultado do crescimento vegetativo, principalmente."
A "revolução do B", como é chamada pelos estudiosos do assunto, já começou, na opinião dos especialistas. "A classe C atingiu o ápice de importância no mercado consumidor", afirma Marcos Pazzini, diretor da IPC Marketing, consultoria especializada em mapear o consumo.
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