Juros e Supremo: Lula/Dilma x FHC
Saiu na newsletter do Bradesco:
Em decisão unânime, Copom cortou novamente a Selic em 0,50 ponto percentual
Em sua reunião de ontem, o Copom decidiu reduzir a taxa básica de juros em 0,50 p.p., para 7,5% ao ano. Após três comunicados idênticos, o comitê alterou significativamente o texto, indicando que caso decida por novos cortes, esse será conduzido de forma mais parcimoniosa.
De fato, “(...) o Copom entende que, se o cenário prospectivo vier a comportar um ajuste adicional nas condições monetárias, esse movimento deverá ser conduzido com máxima parcimônia”. A decisão de ontem, e o comunicado emitido após a reunião, portanto, reforçam nossa expectativa de final do ciclo de distensão monetária (lembrando que nosso cenário central considera que o Banco Central encerrará o ciclo de corte de juros no patamar atual de 7,5%).
Novos cortes, porém, só devem ocorrer caso haja algum tipo de frustração com a recuperação da economia neste segundo semestre, já que a autoridade monetária defendeu que “(...) os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o momento (...)”, já refletem em parte “(...) na recuperação em curso da atividade econômica”. Nesse caso, apenas, haveria uma redução adicional de 0,25 p.p. da Selic.
Como se sabe, o governo iluminado do Farol de Alexandria, o que iluminava a Antiguidade e foi destruído num terremoto (Lula), entregou ao sucessor uma taxa Selic de 25% ao ano.
E o PiG (*) achava ótima !
O risco Brasil tinha chegado a 1.000 pontos.
E o PiG achava melhor ainda !
Maravilha eram os juros de 40% do Armínio Fraga !
Lindos como a Pedra da Gávea.
Os ministros do Supremo que o Lula e a Dilma indicaram votam contra o PT.
O que o FHC indicou… deu dois HCs Canguru, em 48 horas, ao banqueiro apanhado pelo jornal nacional no ato de subornar um agente da Polícia Federal.
E ainda dizem que o Lula só fez surfar no que herdou do FHC…
Em tempo: veja, amigo navegante, que até o Bill Clinton, que re-elegeu o FHC, agora faz ele cortar os pulsos.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.