Dilma, vá a Caracas. Convide o Maduro para a Copa
Talvez por medida de Economia, para fazer o “ajuste” ou evitar o “rebaixamento”, o Governo Dilma fechou o Itamaraty.
Percebem-se os sinais com muita dificuldade, porque os sobreviventes, exaustos e exangues, emitem sons tão baixo que mal se acusam do lado de fora.
Celso Amorim, o grande chanceler, foi deslocado para a Defesa, onde corre o risco de apagar algumas das páginas edificantes que deixou escritas no Itamaraty.
A Venezuela, por exemplo.
Vamos relevar que a Venezuela seja um parceiro estratégico essencial.
Um vizinho !
Basta ir a Lucas do Rio Verde - clique aqui para ler “Capitalismo com características brasileiras I” e aqui para o “II” - e visitar a fábrica da BRF.
Ela abate 300 mil frangos por dia e 90% vão para a Venezuela.
O que faria o prefeito brizolista Otaviano Pivetta com aqueles operários todos, vindos do Sul do Maranhão e do Piauí, se a Venezuela passasse a comprar da Tyson, que fica no Arkansas.
A Tyson voltaria a ser a líder mundial, porque retomaria o lugar que perdeu para a Friboi.
Basta ligar para o Norberto Odebrecht e perguntar quantos empregos seriam cortados na Bahia, se ele deixasse de trabalhar na Venezuela, substituído pela Haliburton, pela Bechtel.
Isso tudo é ninharia, digamos assim.
O que se passa na Venezuela é uma segunda tentativa, doze anos depois, de derrubar o chavismo pela televisão.
É, de novo, um “esquenta” para derrubar o trabalhismo no Brasil.
Se o Itamaraty não produz mais – coitado, à beira da cova – cenários geopolíticos, seria recomendável que alguém na comitiva presidencial, agora em Roma, oferecesse à atenção da Presidenta dois textos da Carta Maior, a única publicação brasileira que poder ser lida sobre a matéria:
http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/Sobre-a-Venezuela-a-guerra-da-informacao/6/30294
http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/Quem-esta-por-tras-dos-protestos-na-Venezuela-/6/30309
Paulo Henrique Amorim