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O Conversa Afiada apoia a preferência por Trabuco

Trabuco é Sociólogo. Não foi por isso que subiu na vida.
publicado 20/11/2014
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De Claudia Safatle, no  PiG cheiroso:

O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, foi convidado pela presidente Dilma Rousseff para ser o ministro da Fazenda do segundo mandato, em substituição a Guido Mantega. Na terça feira Dilma teve um encontro, em Brasília, com Lázaro Brandão, presidente do Conselho de Administração do segundo maior banco privado do país, que é quem tem o poder de afastar obstáculos à continuidade da carreira de Trabuco no banco caso ele aceite o convite e decida, depois, retomar o seu posto.

Alexandre Tombini também foi convidado a permanecer na presidência do Banco Central, no segundo mandato de Dilma Rousseff, com uma clara missão: levar a inflação para a meta de 4,5% até 2016.


Leia mais em: http://www.valor.com.br/politica/3785988/dilma-convida-trabuco-para-fazenda-e-tombini-ficar-no-bc#ixzz3JbbFUsLh

Navalha

A PHA Comunicaçao Serviços SS Ltda promoveu uma Assembleia geral Extraordinária e deliberou por unanimidade apoiar a nomeação de Luiz Carlos Trabuco para Ministro da Fazenda.

Primeiro, um disclaimer.

Quando voltou ao Brasil para dirigir o Jornal da Band, o ansioso blogueiro visitou Lázaro Brandão na Cidade de Deus e expôs seus planos.

O Bradesco foi o primeiro patrocinador do programa.

Hoje, o Bradesco é um de muitos anunciantes privados do Conversa Afiada.

O Bradesco também patrocina o programa Domingo Espetacular, da Record, de que o ansioso blogueiro participa, com muito orgulho.

Dito isso, o ansioso blogueiro e Trabuco tem um sólido ponto em comum.

Estudaram na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.

Como se sabe, Trabuco entrou no Bradesco como office-boy e não estudou Economia nem Administração: como o ansioso blogueiro, ele é Sociólogo.

Ou seja, não foi por isso que subiu na vida.

Trabuco gosta de História da Arte e, uma vez, com o ansioso blogueiro fez uma longa e inesquecível visita guiada a uma exposição de arte russa contemporânea, de Malevich em diante, no Museu de Are Moderna de São Paulo.

Na posse de Ricardo Lewandowski, em setembro passado, no ponto culminante da campanha presidencial, o ansioso blogueiro esteve ao lado de Trabuco.

Foi uma longa espera.

E conversaram.

Trabuco é muito engraçado e ferino.

Enquanto esperávamos, passamos em revista a República ali presente.

E a Economia.

O ansioso blogueiro não será indiscreto, como de hábito.

Trabuco diz que é preciso fazer ajustes.

Nada vulcânico.

Mostrou impaciência com o atraso nas obras de infra-estrutura e diz que sempre trata disso, quando conversa com a Dilma.

(Eles conversam com frequência.)

Perguntei se ele tem ido ao Centro-Oeste.

(Prá fugir do “mal-estar” de São Paulo, infundido pelo PiG.)

Sempre ! Uma beleza !

Mas, as obras tem que andar mais rápido.

Falou (bem) da expansão do crédito imobiliário – a compra da casa própria –, do credito consignado e dos depósitos em poupança.

Significa que o pessoal confia, pensa no futuro, é sério.

Da expansão reveladora da Previdência Privada, com ticktes que indicam a adesão da Classe C.

Perguntei o que ele achava da decisão do Itaúúú de apoiar a Bláblárina.

A resposta é um segredo.

Estávamos bem à frente da entrada para o plenário.

Dilma e Lewandowski interromperam a trajetória para cumprimentá-lo.

Mercadante, em seguida, parou também para cumprimentá-lo.

O ansioso blogueiro observou que não era banqueiro mas também era Sociólogo e merecia um cumprimento.

Mercadante o cumprimentou gentilmente.

Observei que o presidente que deixava o cargo não estava ali, na solenidade de Lewandowski.

Trabuco ficou em silencio.

Pausa.

E observou.

Meu pai era carroceiro.

 



Em tempo: o ansioso blogueiro disse que tinha conta numa agência do Bradesco em Higienópolis. Ele sabia o nome da gerente.

Em tempo2: Getúlio e Jango também tiveram banqueiros Ministros da Fazenda.

Em tempo3:
liga amigo navegante: Trabuco não é banqueiro. É bancário !


Paulo Henrique Amorim