Delfim diz a Temer como ferrar o povo
O que será que o Jucá leva na mala ?
Delfim Netto foi almoçar na casa do Temer nessa quarta-feira 20/4.
Na companhia do imaculado senador Romero Jucá.
Depois, Delfim deu entrevista ao Estadão, em comatoso estado, ao repórter Ricardo Leopoldo.
Antes que o TSE demonstre que o Temer jamais foi vice da Dilma, que o Delcidio leve a Dilma em cana e que o Lula jamais seja Ministro da Casa Civil por todos os crimes que cometeu, segundo a judiciosa avaliação do Juiz Moro de Guantanamo, antes de tudo isso Delfim sugeriu ao “presidente”.
- Adaptar a Previdência à nova expectativa de vida do brasileiro.
Muito razoável.
É como reconhecer que a Terra gira em torno do Sol.
O problema é saber se o povo vai sentar na cadeira da Inquisição.
Como será feito, em que etapas e com que garantias ao trabalhador.
O trabalhador será consultado ?
- Desvincular a correção do beneficio da Previdência da variação do salário mínimo.
É para ferrar o povo.
Os proventos da aposentadoria subirão de escada enquanto a inflação subirá de elevador.
- O aumento do salário mínimo deveria assegurar a correção da inflação e mais nada.
É para ferrar o povo.
Na melhor das hipóteses, o salário mínimo não terá aumento real.
Na pior das hipóteses – e mais provável – é fixar a “inflação” do salário mínimo do jeito que o Delfim fixava a inflação quando era Ministro dos militares.
- Desvincular as receitas da União de uma forma “mais forte”.
É para ferrar o povo.
Surripiar do Orçamento da União tudo o que beneficie o povo.
Educação e Saúde, por exemplo.
Como diz o Lula: a grande novidade dele foi botar o pobre no Orçamento.
Delfim quer tirar.
- A negociação entre empresários e trabalhadores tem que prevalecer sobre o legislado.
É para ferrar o povo.
Rasgar a CLT.
- Acabar com o “parasitismo” dos programas sociais.
É para ferrar o povo.
Para os que deram o Golpe, o Bolsa Família sempre foi o “Bolsa Vagabundagem”.
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