Moro, o Bamerindus entrou na roda!

Maravilha!

O Bamerindus entrou na roda!

O Dr Moro deveria ler o "Príncipe da Privataria", do Palmério Dória.

Se é que ele gosta de literatura sobre pornografia.

Tem o capítulo 8 - "Sobra de campanha é uma fortuna: R$ 130 milhões!"

Ali, com a faca de muitos gumes do Palmério se sabe que o Serjão - o Serjão que comprou com dinheiro de sacristia a virginal reeleição - que o Serjão chegou para o dono do banco paranaense Bamerindus, José Eduardo de Andrade Vieira, e pediu grana!

Grana na veia.

O José Eduardo ofereceu jatinho, assessoria, infraestrutura - tudo.

Mas, o Serjão queria grana!

Grana?

R$ 100 milhões!

O José Eduardo era banqueiro e político e ponderou que a campanha deveria custar, no máximo, R$ 40 milhões.

Mas, logo descobriu que o negócio do Serjão era outro: "eles queriam fazer caixa", disse o José Eduardo ao Palmério !

Depois, foram mais R$ 30 milhões "por dentro".

E R$ 100 milhões por fora da contabilidade de campanha do FHC.

E o Ministro (sic) Nardes do Tribunal das Contas... nada!

E o Ministro (sic) Gilmar do TSE... nada!

Depois, FHC e Pedro Malan, seu ministro da Fazenda - no livro "O Quarto Poder" está um documento em que Malan oferece ao FMI a Petrobras todos os bancos estatais...! - fecharam o Bamerindus.

Uma punhalada pelas costas!

José Eduardo prometeu matar FHC e Malan - mas não cumpriu a promessa.

Morreu antes.

O fim da história é edificante.

O Governo Fernando Henrique vendeu o Bamerindus ao inglês HSBC por R$ 1.

(O HSBC reuniu em seu paraíso fiscal os filhos do "seu" Frias, mas eles não sabiam que tinham dinheiro "lá fora".

São uns distraídos...)

E o HSBC se vendeu ao Bradesco por US$ 5 bilhões!

Viva o Brasil!

Aí, o padrinho do Aecím, o Esteves, comprou os créditos fiscais da massa falida do Bamerindus.

E, pelo jeito, comprou o Bamerindus e o Eduardo Cunha!

Esse é um comovente capítulo da Moral Tucana.

Que não vem ao caso!

A menos que o Dr Moro leia o Palmério!