Economia

Você está aqui: Página Inicial / Economia / Patrões e empregados à Dilma: voltar a crescer!

Patrões e empregados à Dilma: voltar a crescer!

Um programa para o Terceiro Mandato !
publicado 15/12/2015
Comments

Nesta terça-feira (15), representantes de centrais sindicais e empresários estiveram em Brasília para apresentar à Presidenta Dilma Rousseff propostas de mudanças da economia do pais.

O presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, participou da reunião e explicou, em entrevista a Paulo Henrique Amorim, o teor da conversa com a Presidenta.

"Viemos trazer para Dilma uma nova agenda para o desenvolvimento do Brasil com propostas para mudanças da economia, para fomentos do emprego e renda, para construção de um mercado interno forte, para baratear o crédito e diminuir juros", revelou Freitas ao Conversa Afiada.

"A agenda do Brasil não é a do impeachment, nem da Lava Jato. É a agenda do crescimento. A Presidenta usou uma frase emblemática: 'temos que achar uma nova equação para a economia brasileira'", prosseguiu.

Leia a entrevista completa. O documento entregue à Presidenta está no fim do texto.


PHA: Vagner, do que você tratou com a Dilma?

Vagner Freitas: Viemos trazer para Dilma uma nova agenda para o desenvolvimento do Brasil com propostas para mudanças da economia, para fomentos do emprego e renda, para construção de um mercado interno forte, para baratear o crédito e diminuir juros.

Apresentamos inclusive a proposta de uma Lei de leniência para que se puna as pessoas e não as empresas.

A Presidenta marcou uma nova reunião para a próxima sexta, em que ela dará a resposta.

PHA: Quem participou da reunião?

Vagner: Todas as seis centrais sindicais brasileiras, além da Anfavea, a Abrinq, a CNI, a CNA, CNT, entre outros. Aqui estavam empresários que não jogam água no moinho do pessimismo.


A agenda do Brasil não é a do impeachment, nem da Lava Jato. É a agenda do crescimento. A Presidenta usou uma frase emblemática: 'temos que achar uma nova equação para a economia brasileira'.

PHA: O ministro Levy estava presente?

Vagner: Não estava. Pelo Governo estavam Dilma, o Nelso Barbosa do Planejamento, do Jaques Wagner, da Casa Civil, o Armando Monteiro, da Industria e Planejamento, Carlos Gabas, e Miguel Rossetto,  do Trabalho e Previdência Social.

PHA: O Paulinho da Força estava?

Vagner: A Força Sindical estava representada pelo presidente Miguel Torres.

PHA: E o presidente da Fiesp, o Paulo Skaf?

Vagner: Não era uma reunião do quanto pior, melhor.

PHA: Vocês pediram a cabeça do Levy?

Vagner: Não. Entregamos o documento com as propostas políticas e econômicas. A linha econômica é que tem que mudar.

PHA: E esse projeto de leniência, vocês criaram algo?

Vagner: Existe já um debate no Congresso Nacional e nos valemos dessas discussões.