Patrões e empregados à Dilma: voltar a crescer!
Nesta terça-feira (15), representantes de centrais sindicais e empresários estiveram em Brasília para apresentar à Presidenta Dilma Rousseff propostas de mudanças da economia do pais.
O presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, participou da reunião e explicou, em entrevista a Paulo Henrique Amorim, o teor da conversa com a Presidenta.
"Viemos trazer para Dilma uma nova agenda para o desenvolvimento do Brasil com propostas para mudanças da economia, para fomentos do emprego e renda, para construção de um mercado interno forte, para baratear o crédito e diminuir juros", revelou Freitas ao Conversa Afiada.
"A agenda do Brasil não é a do impeachment, nem da Lava Jato. É a agenda do crescimento. A Presidenta usou uma frase emblemática: 'temos que achar uma nova equação para a economia brasileira'", prosseguiu.
Leia a entrevista completa. O documento entregue à Presidenta está no fim do texto.
PHA: Vagner, do que você tratou com a Dilma?
Vagner Freitas: Viemos trazer para Dilma uma nova agenda para o desenvolvimento do Brasil com propostas para mudanças da economia, para fomentos do emprego e renda, para construção de um mercado interno forte, para baratear o crédito e diminuir juros.
Apresentamos inclusive a proposta de uma Lei de leniência para que se puna as pessoas e não as empresas.
A Presidenta marcou uma nova reunião para a próxima sexta, em que ela dará a resposta.
PHA: Quem participou da reunião?
Vagner: Todas as seis centrais sindicais brasileiras, além da Anfavea, a Abrinq, a CNI, a CNA, CNT, entre outros. Aqui estavam empresários que não jogam água no moinho do pessimismo.
A agenda do Brasil não é a do impeachment, nem da Lava Jato. É a agenda do crescimento. A Presidenta usou uma frase emblemática: 'temos que achar uma nova equação para a economia brasileira'.
PHA: O ministro Levy estava presente?
Vagner: Não estava. Pelo Governo estavam Dilma, o Nelso Barbosa do Planejamento, do Jaques Wagner, da Casa Civil, o Armando Monteiro, da Industria e Planejamento, Carlos Gabas, e Miguel Rossetto, do Trabalho e Previdência Social.
PHA: O Paulinho da Força estava?
Vagner: A Força Sindical estava representada pelo presidente Miguel Torres.
PHA: E o presidente da Fiesp, o Paulo Skaf?
Vagner: Não era uma reunião do quanto pior, melhor.
PHA: Vocês pediram a cabeça do Levy?
Vagner: Não. Entregamos o documento com as propostas políticas e econômicas. A linha econômica é que tem que mudar.
PHA: E esse projeto de leniência, vocês criaram algo?
Vagner: Existe já um debate no Congresso Nacional e nos valemos dessas discussões.