Hillary está uma fera com o Brasil. E o Brasil com ela
O PiG (*) anda preocupadíssimo com a “profunda divergência” que separa o Brasil dos Estados Unidos, no Irã.
O Editorial do Estadão, na página 3 de hoje, é uma demonstração disso: a Colônia com medo da Metrópole.
É o pessoal “pequenininho”, diria a Dilma; o do “complexo de vira-latas”, para o Nelson Rodrigues.
“Quando todas as coisas tiverem sido ditas e feitas”, como gostava de dizer o sábio George W. Bush, se verá quem tem razão.
Vamos ver se a Hillary tem guts para invadir o Irã.
Até lá, o PiG (*) e seus “embaixadores de pijama”, como diz o Mauro Santayana, vão usar a aposentadoria paga pelo Erário para falar mal do Brasil na Globo News.
Amigo navegante, não perca o seu tempo com o PiG e seus colonistas (**).
O Brasil não precisa de aval da Hillary para fazer política externa.
“Esse pessoal ainda não percebeu que as coisas mudaram”, diz o Mino Carta. “Não sei se para melhor, mas mudaram”.
Por exemplo: o Brasil detém uma das maiores reservas de urânio do mundo.
Só três países no mundo têm urânio e sabem beneficiá-lo: Estados Unidos, Rússia e Brasil.
Sorry, periferia, diria o Ministro Samuel Pinheiro Guimarães.
Amigo navegante, vá ao Blog do Planalto (clique aqui e visite o blog), e leia sobre o III Fórum da Aliança de Civilizações, que se realizou no Museu de Arte Moderna do Rio (sob a inspiração do Pão de Açúcar, plantado na Baia de Guanabara - sorry periferia).
Lá está o discurso que o presidente Lula pronunciou sobre a questão nuclear.
(Isso você não lerá no PiG (*) )
Sexta-feira, 28 de maio de 2010
Acreditamos que a energia nuclear deve ser um instrumento para a promoção do desenvolvimento, não uma ameaça
Durante discurso por ocasião da abertura do III Fórum da Aliança de Civilizações, nesta sexta-feira (28/5), no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio, o presidente Lula enfatizou que “a energia nuclear deve ser um instrumento para a promoção do desenvolvimento, não uma ameaça”. Segundo ele, “são absurdas as teses sobre uma suposta fratura de civilização no mundo, que conduziria inexoravelmente a conflitos. Essas teorias são criminosas quando utilizadas como pretexto para ações bélicas ditas “preventivas”.”
“O Brasil aposta no entendimento, que faz calar as armas. Investe na esperança, que supera o medo. Faz da democracia política, econômica e social sua única arma. Minha experiência como líder sindical ensinou-me que posições inflexíveis só ajudam a confrontação e afastam a possibilidade de soluções de paz, que as maiorias aspiram. Com esses princípios viajei a Tel Aviv e Ramalá buscando paz. Com esse propósito o primeiro-ministro Erdogan [Turquia]e eu fomos a Teerã buscar, com o presidente Ahmadinejad, uma solução negociada para um conflito que ameaça muito mais do que a estabilidade de uma região importante do planeta”, afirmou.
Ouça aqui a íntegra do pronunciamento do presidente Lula por ocasião da abertura do III Fórum Mundial da Aliança de Civilizações.
Leia aqui a íntegra do discurso do presidente Lula.
Paulo Henrique Amorim
Em tempo: o Conversa Afiada, porém, acha que o Brasil deve ter tantas bombas atômicas quanto Israel. Mas, não acha que o Brasil, se tivesse, devesse vender bomba atômica ao regime do apartheid da África do Sul, como tentou fazer o presidente de Israel, Shimon Peres. Como demonstrou o jornal inglês The Guardian (clique aqui e leia)
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.