Dantas manipula a Justiça no Brasil. Na Inglaterra, não
O Conversa Afiada re-publica e-mail que recebeu do amigo navegante Luís Roberto Demarco.
publicado
29/11/2010
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O Conversa Afiada re-publica e-mail que recebeu do amigo navegante Luís Roberto Demarco:
Paulo Henrique,
Parabéns pelo record dos 12 milhões de páginas vistas do seu blog!
Como você está sempre atento ao que fazem os Dantas e "assemelhados", talvez esta notícia seja do interesse do Conversa Afiada.
Ganhei mais uma do Dantas na Suprema Corte Inglesa (Her Majesty Privy Council - Conselho Privado da Rainha - que é a Suprema Corte para todos os casos judiciais dos ex-territórios ingleses - Cayman, Chipre, Ilhas Mauricio, Hong Kong, BVI, India, etc - que usam a Justiça Inglesa fora da Inglaterra).
Dessa vez o Privy Council mandou o Opportunity me pagar 130 mil libras esterlinas ( 350 mil reais ) de custas por uma ação no Privy Council de 2006, que o Opportunity também perdeu (alias, perdeu TODAS!).
Houve duas audiências neste ano de 2010 somente para isso.
A última foi na sexta, 19/11, perante Master O'Hare, o "juiz de custos" do Privy Council.
A decisão é final e inapelável. Master O'Hare disse na audiência que ele acreditava que essa era a mais alta conta de custos jamais dada a uma parte em um processo no Privy Council.
Por que será que um caso entre 2 brasileiros teria a maior indenização de custos de advogados na Suprema Corte Inglesa? É claro que existiram inúmeros casos muito maiores nessa Corte SECULAR. Imagine a quebra do Banco Barings de Hong Kong que causou uma crise mundial; imagine os casos entre países, as causas decorrentes das Grandes Guerras etc.
O que acontece é que EM TODOS ESSES CASOS OS PERDEDORES PAGAM PACIFICAMENTE!
No caso do Dantas, acostumado à impunidade no Brasil e com todo o dinheiro que a privatização lhe deu, ele prefere gastar mais com advogados para promover uma vingança pessoal contra quem o desafia, para tentar procrastinar, para tentar não pagar nunca o que é devido, para tentar "cansar" a Justiça.
O mesmo comportamento se vê de forma idêntica em diversas situações, das quais destaco duas delas.
Em Cayman, o Chief Justice Smellie (Chefe da Grand Court of the Cayman Islands) foi obrigado a designar um juiz da Corte para olhar as contas de custos dos processos que o Dantas perdeu por lá para mim desde 1999.
O Chief Justice Smellie disse que NUNCA teve que designar um juiz para gastar tempo em revisar custos.
A Corte de Cayman tem poucos juízes, e um deles vai ter que gastar dias para revisar minutos gastos por advogados e contas de viagem.
A primeira vez, veja bem !, a primeira vez na História, é com o Daniel Dantas, que não sabe ou não aceita perder, e que prefere ficar gastando com advogados para prolongar suas brigas (neste caso, suas derrotas!).
O outro sintoma está destacado na sentença do juiz De Sanctis ao condenar Daniel Dantas a 10 anos de cadeia por corrupção ativa:
"O banqueiro não pára: insiste, alardeia, ilude e intimida, e mais, desvia o foco - ações típicas de alguém que deseja a qualquer custo encerrar a presente ação policial com a destruição da Operação Satiagraha. ... acredita no dinheiro como algo determinante de suas ações ou omissões, bem como de todas as pessoas que passam por seu caminho"
A análise do comportamento do Daniel Dantas sumarizada nessa sentença condenatória se repete na Inglaterra, em Cayman, em todo lugar.
Fora do Brasil entretanto, Dantas coleciona fracassos.
Um abraço. Demarco.
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