New York Times responde à mulher de Cerra
Saiu no New York Times:
Today, however, Brazil’s level of economic inequality is dropping at a faster rate than that of almost any other country. Between 2003 and 2009, the income of poor Brazilians has grown seven times as much as the income of rich Brazilians. Poverty has fallen during that time from 22 percent of the population to 7 percent.
Hoje, a desigualdade de renda (no Brasil) cai mais rápido do que provavelmente em qualquer outro país do mundo. Entre 2003 e 2009 (no Governo Lula – PHA) a renda dos pobres brasileiros cresceu sete vezes mais do que a renda dos brasileiros ricos. A pobreza caiu naquele período (do Governo Lula – PHA) de 22% da população para 7%.
Trata-se de reportagem de Tina Rosenberg, que foi editorialista do New York Times e recebeu o respeitado prêmio Pulitzer por um livro sobre o “os fantasmas que rondam a Europa depois do comunismo”.
O ordinário blog Conversa Afiada não seria capaz de ousar comparar Rosenberg a Monica Serra, notável estadista chilena que abrilhantou a campanha eleitoral de 2010, no Brasil.
Como se sabe, a estadista chilena participou ativamente da campanha – e de algumas missas – com duas inesquecíveis intervenções.
Primeiro, quando deu curso à “questão do aborto”, iniciada pela Blá-Blá Marina, que, como se sabe, acabou como espécie, verdíssima, do bosque do Padim Pade Cerra.
Depois, a notável estadista chilena deu curso ao preconceito da elite branca (e separatista, no caso da elite de São Paulo) contra o programa Bolsa Família.
O Conversa Afiada recomenda a leitura atenta da reportagem da Tina.
Trata-se, evidentemente, de uma resposta à estadista Monica Serra.
Lá está.
O sucesso do Brasil no combate à pobreza se deve em grande parte a um único programa: o Bolsa Família.
Por causa do Bolsa Família, o Brasil, breve, conseguirá ser uma sociedade menos desigual que a americana, se os Estados Unidos não reagirem.
De 1980 a 2005, mais de 4/5 do aumento da renda dos Estados Unidos foram para o 1% mais rico da população.
Lula tem o mérito, segundo Rosenberg, de ter consolidado diversos programas de combate à fome e tês-lo expandido.
(Portanto, essa história de que foi a D. Ruth que fez o Bolsa Família e não o Lula é o mesmo que dizer que o Henry Ford foi quem fez a Ferrari).
O Bolsa Família cobre 50 milhões de brasileiros e é, segundo Rosenberg, “the most important government antipoverty program the world has ever seen”.
Um programa de “conditional cash transfer” – transferência de dinheiro sob condições (botar o filho na escola).
Diz ela: o mais importante programa governamental contra a pobreza que o mundo jamais viu.
Mas, para a notável estadista chilena, o Bolsa Família estimula a vagabundagem.
Clique aqui para ler “A guerrilheira Dilma viu além das 200 milhas”, onde este ordinário blogueiro trata da entrevista que fez com a Ministra Tereza Campello, responsável pelo Bolsa Família.
Paulo Henrique Amorim