NY Times morre de rir da urubóloga. Ou a utopia cibernética
Só existem 19.235 contas de Twitter no Irã, ou seja, 0,027% da população.
No entanto, o PiG (*) americano e os adoradores de TI, como a urubóloga Miriam Leitão, chamaram a revolução mal sucedida no Irã de “A Revolução do Twitter”.
Clique aqui para ler “Calma, urubóloga, celular e internet não fazem revolução”.
No dia 29 de janeiro, ocorreu a maior manifestação contra Mubarak.
Neste dia, Mubarak tinha tirado a internet do ar.
Não havia Twitter nenhum.
Apenas 20% da população do Egito tem acesso à internet.
Essas informações foram extraídas da coluna de Frank Rich no New York Times de domingo.
Por sua vez, Rich trata de um livro “A Desilusão da Internet”, de Evgeny Morozov.
Rich e Morozov atacam a “utopia cibernética”, que não passa de um tosco chauvinismo americano.
Aqui, na província dos colonistas (**), faz parte do arsenal dos embasbacados.
Quando o PCC assumiu o controle da tucana cidade de São Paulo, um adorador de TI chegou a dizer que o toque de recolher da população tinha sido uma “contra-revolução do SMS”.
Jenial.
O paulistano que votou nos tucanos morreu de medo do PCC, como, hoje, morre de medo da chuva.
E o basbaque a falar de cibernética.
Quem pôs o egípcio na rua foi a fome.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.