Donos do PiG (*) atacam o Terra e não tratam do estupro de Florianópolis
Os donos do PiG (*) realizaram uma séance na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados para falar mal do Terra e do Brasil Econômico.
Um seria espanhol e outro, português.
Clique aqui para ler no Estadão, pág. B16.
Interessante esse patriotismo repentino do PiG (*).
Quando o Rupert Marinho fez o acordo com a Time-Life para fundar a Globo, e o Victor Civita com o Chase Manhattan Bank (então, da família Rockefeller), o PiG (*) não falava mal do capital estrangeiro.
Agora que a água começou a subir pelas canelas ...
O que está em jogo é o futuro da mídia.
O papel que o capital estrangeiro e os portais – como o Conversa Afiada – podem desempenhar na tevê a cabo, na internet e nas mídias sociais.
Acabou o monopólio do PiG (*).
A Globo amarga essa realidade, no momento, em Florianópolis.
A hegemonia da Globo em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul se exerce através da família Sirotsky, dona da RBS.
Um Sirotsky de 14 anos, associado a um filho de delegado, também menor, são acusados de estuprar uma menina de 13 anos.
A Globo no Brasil e a RBS em Santa Catarina abafaram o estupro.
Mas, TODO MUNDO em Florianópolis sabe do que aconteceu.
E sabe porque a Rede Record tratou do assunto.
E sabe também por causa do trabalho destemido de um Quijote, o blogueiro Mosquito, do Tijoladas do Mosquito, que revelou o estupro e desmontou o abafa.
Mosquito provavelmente ajudará a impedir que esse crime fique impune.
E marcará o fim da hegemonia da Globo em Santa Catarina.
Depois vem o resto.
Interessante: por que a séance de Brasília não tratou disso ?
Porque eles se preocupam com a liberdade de imprensa (deles) e pouco se lixam para a liberdade de expressão (do cidadão brasileiro).
Acobertar um estupro é o pecado mais leve que a Globo e seus afiliados cometem.
E ficam preocupados com os espanhóis e os portugueses.
Eles deviam estar preocupados é com o Mosquito.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.