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PiG (*) acha o Alemão uma derrota. Que falta o Lacerda faz!

O PiG , especialmente o de SP, notabiliza-se agora por desmerecer a queda da fortaleza do tráfico no Alemão.
publicado 02/12/2010
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Quando os rapazes do General Patton entraram na Sicilia e os soldados russos içaram a bandeira vermelha no topo do Reichstag, em Berlim, muitas foram as atrocidades.

Soldados russos e americanos violaram, estupraram, saquearam, sequestraram.

Porém, apesar da barbárie do vencedor, não há notícia de o PiG (*) ter condenado a queda do regime nazista.

Pelo menos em público ...

Pois, o PiG (*), especialmente o de São Paulo, notabiliza-se agora por desmerecer a queda da fortaleza do tráfico no Alemão.

Foi uma derrota !

A violência e a corrupção policial se sobrepõem à luta contra a ocupação do território carioca pelos terroristas do tráfico.

Nada disso é importante.

A polícia do Rio é tão bandida quanto os que persegue – sentencia o PiG (*).

Como quem governa o Rio é um aliado do Lula e da Dilma.

Como o PAC entrou no Alemão para ficar.

Como o Rio vai deixar de ser, breve, para a elite branca paulista, a Medelín mais próxima ...

Como isso tudo não pode ficar explícito, então, cabe satanizar a polícia do Rio.

Sim, porque a de São Paulo se compõe de anjos e virgens.

Diz amigo meu que a polícia de São Paulo, agora estimulada pela coragem da polícia carioca, vai se munir de coragem e invadir, atacar de forma fulminante ... as cadeias de São Paulo.

Tudo isso, amigo navegante, tem raízes profundas.

Nos Mesquita, nos Frias, combatentes de 1932.

A elite branca (e separatista) de São Paulo, como a elite do Rio, não admite que Carlos Lacerda ainda não tenha ressuscitado.

O Padim Pade Cerra bem que tenta.

Mas, como diz o Brizola Neto, quem nasceu para Serra não chega a Lacerda.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.