Cuidado com a Globo: Realengo era previsível
Na cobertura matinal, ao vivo – isso é um perigo ! - da tragédia de Realengo no Rio, a Globo prenunciou o que será o jornal nacional do Ali Kamel.
A Globo disse que, ao contrário do tsunami no Japão – um fenômeno imprevisível -, a tragédia de Realengo era previsível.
Primeiro, porque se tratava de um psicopata e psicopatas revelam que são psicopatas.
É só chegar lá e mandar para o psiquiatra.
De quem é a falha ?
De quem, amigo navegante ?
Segundo, porque a escola deveria ter um detetor de metais, e a Presidenta, não mandou um PAC instalar um detetor de metais na escola de Realengo.
Pergunta este ansioso blogueiro: quem paga o detetor de metais que a Globo vai instalar nas escolas de todo o Brasil ?
Quem paga os funcionários que ficam lá no controle do detetor de metais ?
Se não há dinheiro, sequer, para por dois professores na sala de aula – como queria o Padim Pade Cerra – quanto mais para ter um detetor de metais.
A cobertura da Globo começa errado quando põe no ar um “Miriam Leitão” especializado em segurança.
Extraído, provavelmente de uma elite de tropa do Zé Padilha.
E a cobertura descamba para a segurança, a violência, o calibre da arma, a impunidade dos portadores de arma, a venda de arma em qualquer esquina do Jardim Botânico.
E toma a assustar o espectador.
A espalhar o pânico por todo o Brasil.
É preciso controlar a venda de armas, claro !
É preciso evitar o tráfico de armas, claro !
Mas, isso explica TODOS os crimes do Brasil, TODOS os dias.
Por que a Globo em lugar de financiar filme água com açúcar não põe uma grana no bolso do Michael Moore e pede a ele um documentário sobre a violência – dos ricos – no Brasil ?
Paulo Henrique Amorim