Cristina derrota o PiG. Não dá a menor bola pra ele
O PIG (*) brasileiro tem um problema com a Cristina Kirchner.
Se o amigo navegante tiver o infortúnio de só ler o PiG (*) brasileiro , estará convencido de que Cristina Kirchner é a maior derrotada na eleição deste domingo na Argentina.
Um dos melhores jornais do mundo, El País, da Espanha, leva a Cristina a sério.
E explicou um dos motivos da popularidade dela:
Cristina ignora e menospreza o PiG.
Cristina, como se le conoce popularmente, ha cerrado la campaña sin conceder una sola entrevista, sin aceptar un solo debate en televisión y sin conceder el más mínimo reportaje. Su estrategia de comunicación consiste en no someterse nunca a ruedas de prensa y en utilizar directamente la televisión para hacer llegar sus mensajes, rodeada de fieles, en actos oficiales o semi oficiales que, en muchas ocasiones, se transmiten en cadena por prácticamente todas las emisoras. El resultado, si se hace caso a los sondeos, ha sido magnifico.
Cristina não vai à festa da revista Exame, editada pela Abril, que publica aquele detrito de maré baixa.
Cristina não faz omelete na tevê do Clarín.
Nem implora para dar entrevista à GloboNews.
Ah, que inveja da Argentina, onde o marido da Cristina mandou para a rua os ministros do Supremo que o Menem nomeou.
Onde o Coronel Ustra vai morrer na cadeia.
Onde o Bernardo fez a Ley de Medios.
Que inveja !
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.