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Por que o PiG denuncia tanto ? Para levar a política para os bancos

A arena da Democracia não é mais o Congresso, mas a mesa na sede dos bancos na Avenida Paulista e na rua Jardim Botânico
publicado 28/11/2011
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O Mino Carta já demostrou que o denuncismo é hipócrita e não trata do Dantas, do Gilmar e do Zé Cardozo (clique aqui para ver por que os amigos do Dantas o chamam de Zé)

O Ciro Gomes, com quem o ansioso blogueiro esteve recentemente, também tem uma explicação.

A política é a linguagem da Democracia, diz o Ciro.

O “denuncismo hipócrita” tem o objetivo de desqualificar a política.

Tirar a Democracia dos políticos.

Político não presta.

Político é ladrão.

Sem os políticos, no vácuo, para onde vai a Democracia, se pergunta o Ciro ?

A arena da Democracia não é mais o plenário do Congresso, mas a mesa de almoço na sede dos bancos na Avenida Paulista e na rua Jardim Botânico.

(“Rua Jardim Botânico”, no Rio, significa “Globo”. O Ciro não falou em Globo. É coisa deste ansioso blogueiro.)

Os políticos se tornam marginais.

Quem manda são os banqueiros, seus economistas, os donos da mídia e seus arautos.

 

 

Navalha

Um mestre na arte de desqualificar os políticos é o Alexandre Maluf Garcia.

Quando era da TV Manchete, ele tinha um quadro que consistia em expor os políticos ao ridículo.

Quando foi para a Globo, pelas mãos de Antonio Carlos Magalhães, levou o quadro para o Fantástico, mas foi tragado pelo Globope.

Hoje, ele desqualifica os políticos no Bom (?) Dia Brasil – também tragado pelo Globope.

No caso deste colonista (*) matinal, talvez a preferência não seja por banqueiros e seus economistas.

(Esses são apanágio da Urubóloga.)

Garcia talvez, até hoje, não se conforme com o fim melancólico do regime militar.

Bom era nos tempos em que ele decifrava as Ordens do Dia do Brigadeiro Delio Jardim de Mattos, a que só ele tinha acesso.

Nem o Delio sabia ao certo o que queria dizer.

Mas, ele, o Garcia, sabia.

Aquela, sim, era uma Democracia !

Democracia ateniense era aquela em que meia dúzia de economistas neolibelês (**) decidia sobre o novo regime econômico – e o Cerra se omitia ou boicotava

O que não pode existir é o que o Otavinho chama de “democracia de massa”.

Com muita gente.

Isso é um horror !

Paulo Henrique Amorim

 

(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(**) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.