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Pena que o Gurgel quase não falou

Como o que ele demonstrou ao apurar o que estava na Operação Vegas contra o então poderoso Senador Demóstenes ...
publicado 22/11/2012
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O ansioso blogueiro lamenta profundamente que o brindeiro Procurador, aquele a quem o Senador Fernando Collor chama de “prevaricador”, e que acaba de ser agraciado com um pedido de investigação pela CPI do Robert(o) Civita tenha sido tão breve na solenidade de posse do Presidente Joaquim Barbosa.

O ansioso blogueiro esperava que o brindeiro Procurador oferecesse à platéia uma aula sobre  Ética.

E sobre o papel do Ministério Público na defesa do cidadão.

Não, o Procurador quase não falou ali.

Defendeu apenas o poder de investigação do Ministério Público.

Como o que ele demonstrou ao apurar o que estava na Operação Vegas contra o então poderoso Senador Demóstenes ...

Falou antes ao PiG (*), como prefere:

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,gurgel-diz-que-pedido-para-indicia-lo-e-retaliacao-a-denuncia-do-mensalao,963608,0.htm

Como sempre, com isenção e serenidade.

Oh !, hipocrisia !

Não deixe de ler o que o Maurício Dias disse que sobre como o brindeiro Gurgel construiu um ambiente acolhedor no Conselho do Ministério Público que o investigará.

Em tempo: o ansioso blogueiro imagina o tédio que se apossou da platéia ao ouvir o discurso do Presidente da OAB. Se vivo fosse, o Fernando Sabino acrescentaria alguns muitos verbetes ao seu “Dicionários dos Lugares-Comuns”.

Em tempo2:
exercer o Direito é promover a Igualdade. Esse parece ser o lema do novo Presidente Joaquim Barbosa, conforme exposto no discurso breve e discreto (especialmente se comparado à interminável leitura de bibliografia estrangeira do Ministro Fux). “O juiz é um produto do seu meio e do seu tempo,”  disse o novo Presidente. Aleluia ! O ansioso blogueiro pede licença para observar que o sorriso da mãe do Presidente, D. Benedita Gomes da Silva roubou a cena.

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.