Água afoga a Globo
A Presidenta Dilma Rousseff denunciou a Globo (sem citá-la), ao se referir aos que anunciaram o apagão e, agora, com a chuva e a normalidade, se calam.
Eles não têm responsabilidade nenhuma sobre os estragos que causaram: no ânimo do consumidor, na especulação na Bolsa e no ânimo dos empresários.
O Gilberto Freire com “i”(*) e sua equipe de “jornalistas” – que, como diz o Mino, no Brasil, são piores que o patrão – podem fazer o que bem entendem.
Agora, com a chuva, disseminam mais pânico – e inflação.
Se chove pouco, pau no Governo.
Se chove muito, pau no Governo.
Pau no Governo.
A edição do “Bom (?) Dia Brasil”, um programa em consistente decadência, é uma amostra dessa filosofia de trabalho: pau no Governo, com chuva ou sem chuva.
Na edição sinistra dessa quinta-feira, o programa que ocupa posição decadente na métrica do Globope (do Globope !), dedicou 57 minutos ao (inexistente) aumento da inflação.
O aumento do preço do pepino azul em Conchinchina do Paraguaçu adquiriu dimensão nacional e por todo o país se espalhará.
Sobre o pepino azul e todos os outros produtos.
É a estratégia Golpista de se aproveitar de um fato regional, localizado, para, em rede nacional, aberta, que explora um bem publico, do povo, o espectro eletromagnético, instigar, provocar, alimentar a alta NACIONAL dos preços.
A própria Urubóloga, mestre em utilizar o bem público – o espectro eletromagnético – para prejudicar o público, a própria Urubóloga considerou que parte do problema se deve à chuva.
Chove muito, o preço do pepino azul de Conchinchina do Oeste pode aumentar.
É uma questão local, efêmera, sazonal – poderia ter dito ela: quem gosta de pepino azul o terá, em abundância.
Como diz o Nunca Dantes, está na hora de começar a ter canal de televisão, da CUT e do que for, para colocar o pepino azul no devido lugar.
Paulo Henrique Amorim
(*) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro "Não somos racistas", onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com ï". Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com "i".