Globo tenta subjugar Carmen Lucia
A colona (*) do Ataulfo Merval de Paiva (**) desta terça-feira decisiva para a Rede da Blábárina tem um raciocínio lapidar:
“O partido de Marina está formado em nada menos que 15 estados, o que lhe dá indiscutível marca nacional”
“(…) não se pode fazê-la (uma revisão do sistema partidário) de forma casuística (sic), prejudicando (ele é chegado a um gerúndio – PHA) um partido que … já deu 20 milhões de votos a Marina na última eleição presidencial e a aponta (é assim mesmo, amigo navegante, “a aponta”- PHA) como segunda colocada em todas as pesquisas de opinião do momento”.
Ou seja, às favas com os escrúpulos, diria o Jarbas Passarinho.
Com os escrúpulos e a Lei.
Clique aqui para ler “Bláblárina não terá privilegio nenhum no TSE”.
A Globo quer levar a Bláblárina no grito.
Porque se ela não tem assinaturas suficientes, tem o Globope e o Datafalha.
Formidável !
A Globo Overseas quer subjugar a presidenta da Tribunal Superior Eleitoral, Ministra Carmen Lucia, da mesma forma que o PiG (***) tentou subjugar Celso de Mello.
A Globo Overseas desempenhou papel estratégico, então: no dia do voto de Celso de Mello, o Globo publicou inacreditável artigo de Marco Aurélio, o Vaidoso, também para amedrontar Celso.
Um colega pôs a faca no pescoço de outro colega.
Viva o Brasil !
Sabe-se que o Consultor Jurídico da Bláblárina é Miro Teixeira, aquele deputado que defendeu a Globo com unhas e berros na CPI do Robert(o) Civita, para impedir que Civita e o Caneta depusessem.
Como se sabe, o Leandro Fortes, naquela CPI, demonstrou que um dos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – foi ao Michel Temer e disse: quando ouvir falar em Veja, ouça imprensa; quando ouvir falar em imprensa pense em Globo …
Miro ganhou: a vontade da Globo cumpriu-se religiosamente, com a colaboração de um petista que Odarelou …
Por que Miro e Ataulfo defendem tanto a Bláblárina ?
Por dois motivos, amigo navegante.
Para levar a eleição ao segundo turno e, no segundo turno, o poder da Globo e do STF se multiplica, para conseguir um Golpe de Estado paraguaio.
O segundo é muito engraçado.
Porque, sem a Bláblárina, o Ataulfo e o Miro vão ter que levar nas costas a candidatura do Aécio Never ou do Padim Pade Cerra.
Este, especialmente, porque tem uma propriedade: ele perde.
E está com água nos calcanhares, com as atribulações de seu alter-ego, o grão tucano Andrea Matarazzo.
A Globo Overseas precisa da Blablárina para fechar a Receita Federal !
Paulo Henrique Amorim
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (***) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(**) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse. Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos, estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia.E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance "O Brasil".
(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.