Bonner e Gilmar editam o Jornal Nazional
E se consideram juiz e jornalista! Quá, quá, quá
publicado
28/03/2016
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No DCM, texto de Paulo Nogueira:
O TELEFONEMA DE BONNER PARA GILMAR
“Vou dar um exemplo que me chocou. Fui a uma reunião de pauta do Jornal Nacional, e o William Bonner liga para o Gilmar Mendes, no celular, e pergunta. ‘Vai decidir alguma coisa de importante hoje? Mando ou não mando o repórter?’. ‘Depende. Se você mandar o repórter, eu decido alguma coisa importante.’”
É um trecho de um livro de um professor da USP, Clóvis de Barros Filho. O nome é Devaneios sobre a atualidade do Capital.
Barros fez parte de um grupo de acadêmicos convidados a presenciar, uns anos atrás, uma reunião de pauta do JN. A parte do livro em que ele descreve o diálogo (...) narra o que, segundo ele, são as relações espúrias entre braços diversos da plutocracia nacional para a manutenção de mamatas e privilégios de uns poucos.
Candidamente, Barros Filho se declara “chocado”.
O que mais me chama a atenção é que Bonner não tenha se dado conta da monstruosidade que estava cometendo na frente de testemunhas.
É uma demonstração do tipo de jornalista que a Globo criou ao longo dos anos.
O pior pecado depois do pecado é a publicação do pecado, escreveu Machado. Bonner cometeu o pecado e o publicou sem pudor.
Note que a missão do JN estabelece que se deve publicar o que de mais relevante aconteceu no dia, no Brasil e no mundo, com isenção.
Isenção, nos Planetas Bonner e Globo, é telefonar para um juiz (...) e combinar o que será ou não será notícia para milhões de desavisados que, em sua ingenuidade obtusa, acreditam que o Jornal Nacional publica verdades.
Penso em Bonner e lembro de Johnson, presidente americano que não hesitava em chamar subordinados para despachar quando estava na privada. Agia como se estivesse no Salão Oval, ou coisa parecida.
(...)
Se (...) a falta de noção de Bonner podem surpreender, de Gilmar não se espera nada (...).
É um juiz vergonhoso.(...)
Na linguagem do futebol, Gilmar seria aquele juiz (...) que, numa partida, não se contentaria somente em apitar para o seu time. Vibraria, também, a cada gol marcado.
O futebol se livrou de juízes como Gilmar.
Quando o Brasil se livrará, em suas cortes, de militantes políticos que desmoralizam a Justiça e colocam em risco o próprio sentido da democracia e do Estado de Direito?
Gilmar, nestes dias, foi conspirar abertamente pelo golpe em Portugal. (...)
Ninguém fala nada?
(...)
É um trecho de um livro de um professor da USP, Clóvis de Barros Filho. O nome é Devaneios sobre a atualidade do Capital.
Barros fez parte de um grupo de acadêmicos convidados a presenciar, uns anos atrás, uma reunião de pauta do JN. A parte do livro em que ele descreve o diálogo (...) narra o que, segundo ele, são as relações espúrias entre braços diversos da plutocracia nacional para a manutenção de mamatas e privilégios de uns poucos.
Candidamente, Barros Filho se declara “chocado”.
O que mais me chama a atenção é que Bonner não tenha se dado conta da monstruosidade que estava cometendo na frente de testemunhas.
É uma demonstração do tipo de jornalista que a Globo criou ao longo dos anos.
O pior pecado depois do pecado é a publicação do pecado, escreveu Machado. Bonner cometeu o pecado e o publicou sem pudor.
Note que a missão do JN estabelece que se deve publicar o que de mais relevante aconteceu no dia, no Brasil e no mundo, com isenção.
Isenção, nos Planetas Bonner e Globo, é telefonar para um juiz (...) e combinar o que será ou não será notícia para milhões de desavisados que, em sua ingenuidade obtusa, acreditam que o Jornal Nacional publica verdades.
Penso em Bonner e lembro de Johnson, presidente americano que não hesitava em chamar subordinados para despachar quando estava na privada. Agia como se estivesse no Salão Oval, ou coisa parecida.
(...)
Se (...) a falta de noção de Bonner podem surpreender, de Gilmar não se espera nada (...).
É um juiz vergonhoso.(...)
Na linguagem do futebol, Gilmar seria aquele juiz (...) que, numa partida, não se contentaria somente em apitar para o seu time. Vibraria, também, a cada gol marcado.
O futebol se livrou de juízes como Gilmar.
Quando o Brasil se livrará, em suas cortes, de militantes políticos que desmoralizam a Justiça e colocam em risco o próprio sentido da democracia e do Estado de Direito?
Gilmar, nestes dias, foi conspirar abertamente pelo golpe em Portugal. (...)
Ninguém fala nada?
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