Por que Kamel mandou Rezende embora
O Azenha e o Rodrigo Vianna conhecem o Kamel ...
publicado
15/11/2015
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Rezende denunciou e Kamel vestiu a capuça: a obsessão em ver no Governo o demônio
No Maurício Stycer, no Uol:
Na véspera da demissão, Rezende criticou “má vontade” da mídia com governo
Um dia antes de ser demitido da GloboNews, onde estava desde 1997, Sidney Rezende publicou um texto em seu perfil no Facebook e em seu blog pessoal fazendo duras críticas ao jornalismo praticado no Brasil.
Intitulado “Chega de notícias ruins”, o texto defende que notícias positivas também merecem espaço na mídia e lamenta: “Se pesquisarmos a quantidade de boçalidades escritas por jornalistas e ‘soluções’ que quando adotadas deram errado daria para construir um monumento maior do que as pirâmides do Egito. Nós erramos. E não é pouco. Erramos muito.”
Sem citar nomes, nem veículos, Rezende escreveu: “Há uma má vontade dos colegas que se especializaram em política e economia. A obsessão em ver no Governo o demônio, a materialização do mal, ou o porto da incompetência, está sufocando a sociedade e engessando o setor produtivo”.
Como noticiou o colunista Flavio Ricco, no UOL, a demissão de Rezende foi anunciada na sexta-feira (13). “Relações profissionais podem ser interrompidas, sem que isso signifique que não possam ser retomadas mais adiante. A Globo só tem elogios à conduta profissional de Sidney, um jornalista completo'', informou a emissora em nota.
No texto que publicou no dia 12, o jornalista observou: “Uma trupe de jornalistas parece tão certa de que o impedimento da presidente Dilma Rousseff é o único caminho possível para a redenção nacional que se esquece do nosso dever principal, que é noticiar o fato, perseguir a verdade, ser fiel ao ocorrido e refletir sobre o real e não sobre o que pode vir a ser o nosso desejo interior. Essa turma tem suas neuroses loucas e querem nos enlouquecer também”.
Rezende escreveu ainda: “O Governo acumula trapalhadas e elas precisam ser noticiadas na dimensão precisa. Da mesma forma que os acertos também devem ser publicados. E não são. Eles são escondidos. Para nós, jornalistas, não nos cabe juízo de valor do que seria o certo no cumprimento do dever.”
Intitulado “Chega de notícias ruins”, o texto defende que notícias positivas também merecem espaço na mídia e lamenta: “Se pesquisarmos a quantidade de boçalidades escritas por jornalistas e ‘soluções’ que quando adotadas deram errado daria para construir um monumento maior do que as pirâmides do Egito. Nós erramos. E não é pouco. Erramos muito.”
Sem citar nomes, nem veículos, Rezende escreveu: “Há uma má vontade dos colegas que se especializaram em política e economia. A obsessão em ver no Governo o demônio, a materialização do mal, ou o porto da incompetência, está sufocando a sociedade e engessando o setor produtivo”.
Como noticiou o colunista Flavio Ricco, no UOL, a demissão de Rezende foi anunciada na sexta-feira (13). “Relações profissionais podem ser interrompidas, sem que isso signifique que não possam ser retomadas mais adiante. A Globo só tem elogios à conduta profissional de Sidney, um jornalista completo'', informou a emissora em nota.
No texto que publicou no dia 12, o jornalista observou: “Uma trupe de jornalistas parece tão certa de que o impedimento da presidente Dilma Rousseff é o único caminho possível para a redenção nacional que se esquece do nosso dever principal, que é noticiar o fato, perseguir a verdade, ser fiel ao ocorrido e refletir sobre o real e não sobre o que pode vir a ser o nosso desejo interior. Essa turma tem suas neuroses loucas e querem nos enlouquecer também”.
Rezende escreveu ainda: “O Governo acumula trapalhadas e elas precisam ser noticiadas na dimensão precisa. Da mesma forma que os acertos também devem ser publicados. E não são. Eles são escondidos. Para nós, jornalistas, não nos cabe juízo de valor do que seria o certo no cumprimento do dever.”