Todos à porta da Globo
Bastam cinco !
O Conversa Afiada transmitiu, ontem, 07/03, em cadeia nacional de blogs de todo o país, o evento do Barão de Itararé em apoio aos blogueiros ameaçados pela Força Tarefa Moro-Globo.
Como se sabe, o Procurador Vertical, aquele da barbicha de “Casablanca”, comprometeu-se a prender o Eduardo Guimarães, por causa do suposto vazamento de um suposto documento que “prejudicou” o sequestro-relâmpago do Lula!
O sequestro-relâmpago do Lula, a depredação do Instituto Lula e a violação do apartamento da Clara Ant!
A Lava-Jato vaza copiosamente para vazos através de diversos vazadouros.
Todo dia, 24 horas por dia!
Tem um até que mereceu do Conversa Afiada o honroso troféu “Conexões Tigre”.
Mas, com esses… não vem ao caso!
O negócio é pegar o Edu de bode expiatório.
De outro lado, da perspectiva da praia de Paraty, onde, domingo que vem, se realizará histórica farofada, a Globo persegue os blogueiros sujos.
Recebeu uma contra-notificação do Fernando Brito e ameaça o Paulo Nogueira e o Miguel do Rosário.
São uns valentões!
O Procurador de um lado, a Globo de outro!
Para realizar o sonho dos Dantas, Gilmares e cia!
Fechar a blogosfera - na Justiça (sic)!
Qua, quá, quá!
Na Justiça!
Para levar solidariedade a todos os ameaçados pela Força Tarefa Globo-Moro, estiveram no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo os deputados Paulo Pimenta e Jandira Feghali, e os senadores Roberto Requião e Lindbergh Farias.
Para não haver dispersão, confronto, nem comparação da Datafalha com uma micro-passeata coxinha ficou estabelecido que as manifestações em defesa do Lula e dos blogueiros, domingo que vem, deveria ser, sempre, em frente à sede da Globo, onde houver.
Não perder o foco: o inimigo número um é a Globo!, foi o que se disse lá, unanimente, sob aplausos.
(Esses desfiles de coxinhas que enchem o Posto Seis, em Copacabana, e o vão do MASP, na Avenida Paulista, não resistem ao teste do “Kamômetro”. O “Kamômetro” é um artefato concebido pelo Corpo de Engenharia do Conversa Afiada para medir a presença de negros em eventos públicos. Geralmente, o “Kamômetro” localiza dois, três negros nessas solenidades arianas, que a Globo cobre sem identificação no microfone. É uma proporção como na Globo… Nas telenovelas e no Jornalismo (sic).)
Ir para a frente da Globo.
Não dispersar.
Nem aceitar provocação.
Em São Paulo, seria naquele terreno que a Globo invadiu e depois o Padim Pade Cerra doou à Globo.
Para fazer ali uma “escola” de Jornalismo Global.
Cadê a escola?
Só se estiver em Paraty.
Ou na mansão que a filha do Cerra aluga ao pai!
No Rio, seria na sede do Jardim Botânico, onde já estiveram no domingo passado.
Não se pode perder o foco!
Sem a Globo, os tucanos de São Paulo não passavam de Resende, e o Moro não passava de Maringá!
Em tempo: tempos atrás, o ansioso blogueiro foi derrotado numa moção que apresentou em sessão secreta do Barão de Itararé. Estudava-se uma atividade contra a Globo, e o ansioso blogueiro sugeriu que o Barão fosse à Leroy Merlin e comprasse cinco privadas.
Cinco.
E uma comitiva solene levasse as latrinas, branquinhas, imaculadas, à porta da Globo.
Tocasse a campainha e entregasse ao porteiro com uma singela mensagem: para vocês guardarem aí dentro do Jornalismo do Gilberto Freire com “i”, regido pela editoria “o Brasil é uma m...”.
A sugestão foi rejeitada.
Sob protesto.
Paulo Henrique Amorim