Como Serra trata o não-PiG (*): a tapa
Extraído do site Carta Maior: NADA COMO UM SERRA APÓS O OUTRO.
publicado
16/09/2010
Comments
Extraído do site Carta Maior:
NADA COMO UM SERRA APÓS O OUTRO
Serra, dia 20 de agosto de 2010 (Estadão)
"...O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, acusou ontem o governo federal e o PT de tentarem, nos últimos anos, intimidar, manipular e censurar a imprensa... ele denunciou um suposto patrulhamento contra profissionais...’
Serra, dia 15 de setembro (Terra)
"...Apaga aqui". "O que o senhor quer que apague?", perguntou Márcia Peltier, do programa 'Jogo do Poder', na rede CNT. "Apague a TV pra gente conversar". "porque isso aqui está parecendo montado". "Montado para quem? Aqui não tem isso", defendeu a jornalista. Serra levantou-se e ameaçou sair do estúdio.... "eu não vou dar essa entrevista, você me desculpa". Márcia insistiu dizendo que eles falariam de programa de governo, mas ele se manteve firme. "Faz de conta que eu não vim". "Mas porquê, candidato?", disse, ainda sentada. "Porque não tem nada a ver com pergunta, não é um troço sério. (...)Após a apresentadora Márcia Peltier citar que a quebra de sigilo teria acontecido em 2009, antes do anúncio das candidaturas à presidência, Serra subiu o tom: - Que antes da candidatura, Márcia? Nós estamos gastando tempo aqui precioso, estamos repetindo os argumentos do PT, que você sabe que são fajutos...”
Serra, dia 16 de setembro (Valor):
"Não foi a primeira vez que Serra demonstrou publicamente irritação com jornalistas. Ao participar do programa "Roda Viva", da TV Cultura, foi ríspido com o então apresentador, Heródoto Barbeiro, que o questionou sobre o preço elevado dos pedágios no Estado. Em pelo menos duas coletivas de imprensa, Serra perguntou a jornalistas para qual veículo eles trabalhavam. Em outra, irritou-se com pergunta feita por uma repórter da TV Brasil, emissora pública..."
(Carta Maior, com a palavra demétrios, mervais, catanhedes, buccis;16-09)
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.