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Comparato e a Ley de Medios: o que diz o Advogado Geral da presidenta ?

O que o Advogado Geral da União dirá sobre o monopólio da Globo ?
publicado 11/01/2011
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O professor Fábio Konder Comparato deu notável entrevista ao Vermelho: “que o Governo Dilma não se acovarde diante da mídia”.

O Azenha também deu destaque às severas palavras do professor Comparato.

Diz Comparato ao Vermelho:

“Eu espero que o governo da presidente Dilma Rousseff não se acovarde, nem diante do oligopólio empresarial de comunicação de massa, nem perante os chefes militares, que continuam a defender abertamente os assassinos, torturadores e estupradores de oponentes políticos, durante o regime castrense de 1964 a 1985.”

Navalha
O professor Comparato lembra sempre que a presidenta Dilma terá uma excelente oportunidade de logo tomar a dianteira dessa ofensiva contra o PiG.

Ainda que o Ministro Bernardo não esteja ansioso para tratar do problema.

Como o Supremo aceitou abrir o julgamento das Ações por Omissão, propostas pelo professor Comparato e referendadas pelo PSOL e a Contcop, Confederação Nacional dos Trabaçlhadores em Comunicação, caberá proximamente à Advocacia geral da União manifestar-se.

E dizer ao Supremo o que a AGU pensa sobre a matéria.

A presidenta endossa as ADOs, ou será contra ?

O professor Comparato viveu amarga experiência no Governo Lula.

Ele participou do esforço para punir os torturadores do regime militar e rever a Lei da Anistia.

Porém, com o apoio irrestrito do Ministro da Defesa (de quem ? – PHA) Nelson Johnbim, o Presidente Lula mandou o Advogado Geral da União dizer que não queria rever a Lei da Anistia.

Esse é um dos – poucos – pontos cinzentos da biografia do Presidente Lula.

O que se pode esperar, agora da presidenta Dilma ?

O que seu Advogado Geral da União dirá sobre o monopólio da Globo ?

Ou a presidenta já se esqueceu de como o Casal 45 a tratou na bancada do jornal nacional ?

(E ao Cerra disse “perdoe-me seu tempo se esgotou”.)

Ou ela já se esqueceu da peripécia que o Ali Kamel fez para provar que o Cerra tinha sido atingido por um míssil na cabeça – e, não, por uma bolinha ?

Paulo Henrique Amorim