Dias na Carta: caiu a máscara do FHC. É um instrumento da elite
Na pág. 12 da CartaCapital desta semana, Mauricio Dias, na imperdível coluna "Rosa dos Ventos", faz uma uma análise do artigo do Farol de Alexandria em que replica o Justo Veríssimo - "quero que o pobre exploda" - e emprega a palavra que o perseguirá e ao PSDB: o povão.
Clique aqui para ler "FHC vai procurar a classe média no Facebook" e a intepretação que Santayana fez do malfadado artigo: "FHC esté onde sempre esteve: em si mesmo".
Dias considera que FHC jogou fora a máscara da social-democracia.
Sobre o que são "povão" e "classe média", onde um começa e o outro acaba, Dias considera que a "nomenclatura sociológica se embaralha".
Os sociólogos do iFHC vão passar o resto da vida a desembaralhar esse nó - sem saber como utilizar as "categorias" para ter voto.
Diz Dias: "O ex-presidente faz uma leitura muito particular da eleição de 2010. Ele acredita que o resultado traduz essa visão polarizada: Dilma 56,5% dos voto contra 43,9% do Serra".
Raymundo Faoro entra com a epígrafe da análise de Dias:
Disse Faoro, em 15/05/2002, sobre o cinzento governo FHC:
"Ele é um presidente definido por lei, que está fazendo o que o país dominante quer que ele faça".
Simples, não, amigo navegante ?
Paulo Henrique Amorim