De quem é o Rolls Royce que o Aécio gosta de usar ?
O Conversa Afiada republica duas notícias de jornal que tratam de amigo do peito do Aécio.
É ele quem empresta o jatinho ao Aécio.
Agora se vê que é dele o Rolls Royce que o Aécio usou para tomar posse.
Este cavalheiro - o amigão do peito - está envolvido numa pueril operação de contrabando de diamantes de Minas, devidamente investigada pelo corajoso Juiz Fausto De Sanctis, antes de ser promovido a Juiz de litigio de velhinhos com o INSS.
Acompanhe, amigo navegante, essa história que parece um 007: diamantes, jatinho, um Rolls Royce, namoradas deslumbrantes e um carioca bonitão.
Nem Ian Fleming !
Viva Minas !
Viva o Brasil !
Paulo Henrique Amorim
Luxo à moda antiga
Rolls-Royce Silver Wraith, usado na posse do governador Aécio Neves, é exemplo fiel da sofisticação dos automóveis produzidos pela marca inglesa
Caderno de Veículos - Estado de Minas
Quem teve a oportunidade de ver de perto, ou pela TV, a posse do governador Aécio Neves, de Minas Gerais, certamente se encantou com o belíssimo automóvel que o conduziu até a Assembléia Legislativa. O Rolls-Royce Silver Wraith, de 1953, que pertence ao colecionador mineiro Oswaldo Borges da Costa Filho, chama a atenção por suas belas formas e imponência. O modelo retrata de forma fiel o que ainda representam os automóveis feitos pela marca inglesa.
A Rolls-Royce surgiu em 1906, depois da fusão das empresas de Charles Stewart Rolls, piloto e comerciante de automóveis, e Henry Royce, dono de uma pequena loja de materiais elétricos, com sede em Manchester. No acordo inicial, ficou determinado que Royce fabricaria os carros e Rolls os venderia. Assim nasceu uma das marcas de automóveis mais conceituadas do mundo, conhecida por produzir modelos com sofisticado acabamento e conjunto mecânico sólido.
O primeiro Rolls-Royce apresentado no Salão de Paris de 1906 foi o 40/50 HP, modelo que posteriormente receberia a denominação de Silver Ghost (espírito de prata). O automóvel era feito de forma artesanal, a qualidade impressionava e, em pouco tempo, a grande procura fez com que a fábrica fosse transferida para instalações maiores, em Derby. Os técnicos da empresa iam até as casas dos clientes para fazer inspeções periódicas em seus automóveis, já como demonstração de que se tratava de produto diferenciado.
Avião
Durante a 1ª Guerra Mundial, a Rolls-Royce fabricou motores aeronáuticos, retomando a produção de automóveis em 1919. Novos modelos foram apresentados, como o Silver Shadow (sombra de prata) e o Phantom, que substituiu definitivamente o Silver Ghost. O último modelo produzido pela Rolls-Royce antes da 2ª Guerra Mundial foi o Wraith, de 1938: era uma evolução do 25/30 HP e tinha entre-eixos alongado e suspensão dianteira independente.
Com o fim do conflito, a empresa retomou a produção, em 1946, nas novas instalações de Crewe. O primeiro modelo apresentado foi o Silver Wraith (espectro de prata), equipado com motor de 4.257 cm³ de cilindrada e freios hidráulicos nas rodas dianteiras. As carrocerias eram feitas por encarroçadores independentes. Em 1951, a Rolls-Royce equipou o modelo com motor de 4.566 cm³ de cilindrada. A partir de 1952, passou a produzir o Silver Wraith apenas na versão com o chassi alongado, que, em 1954, ganhou motor de 4.887 cm³. De 1946 a 1959, foram produzidas 1.883 unidades e, depois, o modelo foi substituído pelo Rolls-Royce Phantom.
Doação da rainha?
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também desfilou de Rolls-Royce Silver Wraith na cerimônia de sua segunda posse, porém em um modelo conversível. Cada vez que o imponente Rolls-Royce 1953 da Presidência da República aparece na mídia, é quase certo vir acompanhado do comentário de que foi um presente da rainha Elizabeth II, ao nosso então presidente Getúlio Vargas. Não existe nenhum documento que comprove essa doação. Na verdade, foram encomendados quatro Rolls-Royce Silver Wraith à fábrica, no fim de 1952. Todos encarroçados pela empresa especializada HJ Mulliner, sendo um conversível, dois sedãs e uma limusine (sedã com maior entre-eixos). O conversível foi para a Presidência da República e os outros três para empresários brasileiros. Entre os boatos que começaram a circular na época, o de que o conversível foi uma doação pode ter sido gerado para evitar o constrangimento da aquisição de um veículo tão caro (o Rolls custava seis vezes mais do que um Chevrolet) pelo governo brasileiro.
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