Temer também apóia o eterno sigilo. Aleluia !
Saiu na pág. A4 do Estadão:
Temer apóia o eterno sigilo.
Estamos bem.
Sarney, Collor e agora Michel Temer !
(Sabe-se que Nelson Johnbim – quando é que ele pede a conta ? – faz parte desse glorioso elenco de ilustres brasileiros.)
Na pág. A6 do Valor, Ana Paula Grabois e Luiz Felipe Marques fazem um levantamento de envergonhar brasileiro.
(Só não dá mais vergonha do que ver a Advocacia Geral da União da Presidenta torturada Dilma Rousseff desdenhar a decisão da OEA que condenou a Lei da Anistia brasileira e, portanto, anistiou os militares torturadores, como o coronel Ustra.)
De todos os países da América Latina, continente que foi devastado pelos militares e o neoliberalismo (seu maior aliado), o Brasil só não é mais primitivo em matéria de sigilo que a Venezuela e o Paraguai.
Argentina, Chile, Peru, Uruguai. Bolívia e Colômbia dão de 10 a zero no Brasil de Sarney, Collor e, agora, de Michel Temer.
(O que Temer pretenderia esconder ? Alguma questão relativa à fundação do porto de Santos pelos jesuítas ? Alguma irregularidade na demarcação ? Clique aqui para ler “Falta um centro – Neymar não vai a lugar nenhum”).
A reportagem cita o historiador Francisco Doratioto, da UnB, autor do livro “Maldita Guerra”, sobre a Guerra do Paraguai.
Durante a pesquisa do livro, em 1998, um arquivo da Guerra do Paraguai foi aberto.
Não há nada de inédito no material: “o conteúdo era absolutamente risível. Quase tudo que estava guardado ali tinha sido publicado no século XIX”, conta Doratioto.
A reportagem mostra que o Chile, país que fundou o neoliberalismo, cardosiano, com a intervenção militar de Pinochet, até o Chile dá uma surra no Brasil de Sarney, Collor e Temer:
Desde 2009, no Chile, a Lei de Aceso à Informação Pública exige que atos do Executivo se tornem públicos e mensalmente atualizados na internet.
Os pedidos de informação têm que ser respondidos em até 20 dias.
No Chile.
Viva o Brasil !
Não perca a trepidante enquete: o que e quem Sarney quer proteger com o eterno sigilo ?
Paulo Henrique Amorim