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Popularidade da Dilma é de 70%. Globope desaba na margem de erro

Este Conversa Afiada não acredita em pesquisa de opinião pública no Brasil.
publicado 16/08/2011
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Este Conversa Afiada não acredita em pesquisa de opinião pública no Brasil.

Especialmente, porque há um concubinato (só no Brasil) entre dois principais centros de pesquisa e órgãos do PiG (*).

Tem o Globope e o Datafalha.

É a concentração dentro da concentração, movida a concentração: na mídia e na pesquisa.

Mas, o PiG (*) chamou a atenção deste ansioso blogueiro para a recente queda avassaladora da Presidenta nas pesquisas.

Sobre isso,  no post “O Ministro do PMDB na Agricultura deveria cair fora” observou o seguinte:

Em tempo: não leve a sério, amigo navegante, o último Globope, que atribuiu ao combate à corrupção o desabamento da Presidenta na pesquisa.

Primeiro, porque ela não desabou.


Dá uma surra no Farol de Alexandria e só se compara ao Lula.


Segundo, porque dizer que a variação ocorrida se deve a um desinteresse pela faxina é interpretação que serve à oposição.


Tudo depende da economia, “disse” o Globope.


Como a economia vai desabar, segundo a urubóloga, logo, a Dilma vai cair.


A faxina não a segura.


Logo, seja leniente com a corrupção, sugeriu o Farol.


E o Globope deu “evidência empírica” ao Príncipe dos Sociólogos.


Locupletemo-nos todos ! – é a tese.


E não permita a comparação:


Dilma é a da faxina; e o Farol, aquele que não rouba, mas deixa roubar, segundo Ciro Gomes, aquele que mais entende da alma tucana.”


Agora, no G1, sai outra pesquisa, da Sensus:

A popularidade da Dilma está em 70%
.

O Globope tinha dito que o desabamento foi de 73% para 67%.

Portanto, o Globope caiu de cima de sua própria margem de erro.

Como o dançarino cansado de tanta pirueta, deu com o queixo no chão.

Afogou-se na margem.

Na opinião deste ansioso blogueiro, essas pesquisas são apenas um instrumento de pressão política do PiG (*) sobre governos trabalhistas.

E delas só trata para mostrar o que são: a chave de fenda do Golpe.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.